terça-feira, 3 de julho de 2012

O Diário de Renesmee IV: Capítulo 3


'O Diário de Renesmee IV' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II e III', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.



É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I''O Diário de Renesmee II' e 'O Diário de Renesmee III'.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados por semana, e qualquer imprevisto avisaremos nas redes sociais.

Abraços,
Anielle, Melissa e Dhayane.



Capítulo 3
Significados
Narrado por Renesmee



Voltar para casa não significava somente rever minha família e levar uma rotina de casada. Era uma mudança, uma escolha. Algo totalmente novo para mim e para Jacob. Algo desconhecido, e desconhecido poderia significar apavorante, mas não para mim.

Enquanto arrumava as malas, antecipadamente, já que só iríamos embora depois de amanhã, pensei no quanto havia sido divertido e surpreendente minha lua de mel. Jacob e eu aproveitamos o máximo de tempo junto, e para mim bastava. Eu sentia falta da minha casa, da voz dos meus pais, dos abraços de Emmett, mas ainda sim estava triste por deixar este lugar.

- Já quer ir embora? – Jacob perguntou, com o jeito brincalhão de sempre.

- Não. – Respondi. – Só estou arrumando algumas coisas.

Ele riu, e deitou-se na cama para assistir TV.

Era final da tarde, e eu estava sonolenta. Deitei-me na cama, junto a Jacob, tentando dormir.

- Vai dormir? – Jacob me perguntou.

- Sim.

- Pensei que iríamos sair hoje.

- Mais tarde...

Ele resmungou algo, mas eu estava sonolenta demais para entender e acabei deixando pra lá.


À noite, enquanto Jacob me ajudava com o zíper do meu vestido vermelho de alças, ele me fez uma pergunta interessante. Daquelas que você não deve e nem pode evitar responder:

- Já pensou em como seria se morássemos aqui para sempre?

Eu sorri para ele, mas não respondi. Só fiquei pensando em como tudo seria perfeito, porém até quando? Até quando Jacob e eu conseguiríamos ficar longe de nossas famílias e sem fazer nada, como dois imprestáveis?

- Acho melhor não, Jake. – Me virei, olhando nos olhos dele. – Seria tudo perfeito demais, 
chato demais, monótono demais...

Ele riu, pegou minha mão e fomos jantar.

Jacob mudou de rumo, indo ao bar perto da piscina mais longe do resort. Eu estranhei, pois sempre seguíamos para o mesmo caminho que levava ao restaurante principal.

- Para onde estamos indo? – Perguntei.

- Fazer algo inusitado e diferente. – Ele sorriu, mas alguma coisa por de trás de seu sorriso 
me avisava que ele estava tramando algo.

Chegamos ao bar, e não havia ninguém por lá, e sim uma mesa com dois lugares. Não parecia um jantar, já que só havia dois drinques tropicais na mesa.

- Sente-se. – Jacob puxou uma das cadeiras para mim.

- O que? Vamos jantar aqui hoje? – Questionei.

- Não seja ansiosa, Ness. Vamos com calma...

Começamos a tomar os drinques que estavam uma delícia, apesar de não ter o hábito de beber qualquer coisa relacionada a álcool, os drinques de Aruba eram maravilhosos.

- Um brinde ao fim da nossa lua de mel! – Eu disse.

- Não. Um brinde a nossa eterna lua de mel! – Jacob e eu brindamos, e depois ele nos trouxe uma bandeja com dois pratos. O nosso jantar era um peixe frito com camarões a milanesa e batata assada.

Comemos, enquanto conversávamos sobre diversas coisas. Quando Jacob tentou adivinhar o que viria a seguir para nós, eu o fiz parar. Não queria pensar no futuro, não queria planejar nada.

- Você não pode fugir de um assunto, Nessie. – Jacob me encarou. – Sobre a faculdade. Quer dizer, eu já me decidi. Irei fazer Engenharia Mecânica, óbvio. Mas você ainda não disse nada, nem mesmo para mim.

- Eu sei, Jake. Eu tenho várias opções, mas nenhuma delas parece adequada. Tenho que decidir o que gosto e isto é tão difícil!

- E o que você gosta, amor?

- Eu queria fazer Direito, primeiramente. Mas meu pai disse que Administração é bom, meu avô ficaria feliz se eu optasse por Medicina ou talvez Medicina Veterinária...

- Renesmee. – Jacob juntou sua cadeira perto da minha. – Eu perguntei o que você gosta, não o que os outros gostam. Sem contar que seu avô e seu pai já devem ter feito várias faculdades e cursos por aí. Agora é a sua vez de escolher.

- Tá, tudo bem, Jacob. – Eu ri, de leve. – Vamos parar com esse assunto. Vou me decidir sozinha, ok?

- Ok. – Ele respondeu. – Vamos mergulhar?

- O que? É claaaaro que não! – Respondi, mas Jacob foi mais rápido, pegando-me no colo e nos levando para o mar.


A água estava gelada, mesmo com Jacob perto de mim, e eu já estava cansada de tanto mergulhar. Fomos para longe do resort, e não havia ninguém naquele lugar.

- Vamos embora? – Perguntei com cara de quem queria tomar um banho e desmaiar na cama.

- Você está cansada? – Revirei os olhos como resposta. Não, Jacob, eu não estava cansada, só esgotada.

- Tudo bem. – Ele e eu saímos do mar e vestimos nossas roupas. Seguimos abraçados até a nossa suíte. Parecia uma noite tranquila e romântica, até que ouvimos uma voz feminina gritar um sonoro ‘socorro’.

- O que foi isso, Jake? – Apertei sua mão com mais força, involuntariamente.

- Parece um grito, vamos ver o que é! – Jacob puxou minha mão em direção ao grito, mas eu recuei. – Vamos, Nessie!

- Não. E se for alguma armadilha? E se for Os Volt...?

- Não é, Renesmee. – Jacob me interrompeu. - Pode ser alguém precisando de ajuda.

Mesmo temendo, segui com Jacob para o local de onde vinha o grito. Fomos indo em direção a mata e encontramos uma estrada de terra com um jipe abandonado.

- Alguém por aqui? – Jacob gritou, e uma mulher baixa, morena e ferida saiu da mata.

- Por favor, nos ajudem! – Ela disse.

- Calma. – Eu disse àquela mulher desconhecida. – O que aconteceu?

- Eu e meu marido somos biólogos e estávamos instalando câmeras para fotografar animais noturnos por aqui, mas aí... – Enquanto a mulher falava, eu reparei que ela tinha um corte profundo na cabeça e os seus joelhos estavam ralados. – Um animal passou em frente ao nosso jipe, capotamos, e meu marido foi jogado a alguns metros do veículo.

- Onde seu marido está? – Perguntei. A mulher nos levou a alguns metros de distância do jipe, e o homem estava deitado, sagrando.

O cheiro de sangue tomou conta do meu nariz, e eu não podia ser uma meia vampira fraca agora. Teria que aguentar.

- Tudo bem. – Jacob parecia nervoso. – Vou chamar alguém do resort.

- Jacob! Não dá tempo, o resort é longe. Você trouxe seu celular?

- Não. – Ele respondeu.

- Olha, senhora. Eu não tenho muita experiência com isso, mas parece que a perna do seu marido está muito machucada. Meu avô é médico e...

- Nessie, eu preciso voltar lá e chamar a ambulância! – Jacob me cortou, enquanto eu falava com a mulher que acudia o marido.

- Não dá tempo! – Eu gritei. – Vou tentar estancar o sangue.

Ajoelhei-me perto do homem, rasguei meu vestido e tentei fazer o sangue parar com um torniquete improvisado. O cheiro de sangue pareceu insuportável quando comecei a cuidar do ferimento dele, mas resisti. Tentei me lembrar de algo que meu avô comentava sobre seus pacientes com ferimentos mais graves, mas só o que me veio em mente era que eu e Jacob tínhamos força e disposição que nenhum humano tinha para levar o homem para o resort o mais rápido possível.

- Você é médica? – A mulher me perguntou.

- Não, nem um pouco. – Tentei sorrir. – Meu avô é um ótimo médico, só sei algumas coisas que aprendi com ele. O seu marido parou de sangrar, ótimo. Agora temos que levá-lo para o resort, lá eles vão chamar uma ambulância.

- Jake? – Chamei. Jacob estava parado atrás de mim, ele me ajudou a levantar aquele pobre homem acidentado. Por conta do ferimento, Jacob teve que levar o homem no colo. Parecia engraçado, só que não naquela situação.

Jacob seguiu correndo até o resort, e eu e a mulher não conseguimos ir ao ritmo dele, ele estava alguns passos a nossa frente.

- Seu namorado é bem forte. – Ela sorriu. – Obrigada por nos ajudar.

- Jacob é meu marido. – Expliquei. – Está tudo bem, não foi nada.

A mulher sorriu novamente para mim, com uma gratidão enorme.



Eu e Jacob sentimos que devíamos ir até o hospital, no dia seguinte, ver como o homem estava. O nome dele era Alexandre e sua esposa era Yara, mal tivemos tempo para apresentações ontem à noite.

Eu me senti feliz por ajudar aquele casal, mesmo com medo de que fosse alguma armadilha dos Volturi ou alguém sacaneando com a gente. O meu lado humano prevaleceu ontem, segui meus instintos de ajudar aquele homem e acabei salvando-o. Não era grande coisa, mas quando o médico de Alexandre veio ao nosso encontro, eu fiquei envergonhada.

- Olá Sr. e Sra. Black, sou o Dr. Thaller. É um prazer conhecê-los. - Eu e Jacob trocamos um aperto de mão com o doutor. – Yara me contou tudo o que aconteceu ontem, e graças a você, Sra. Black, o Sr. Alexandre não teve alguma hemorragia ou algo mais grave. Meus parabéns!

Jacob e o médico me encaravam. Jacob com orgulho, e o médico com algum tipo estranho de admiração. Eu fiquei tão corada que só pensei em dizer uma simples obrigada.

Tivemos também a oportunidade de conhecer Alexandre, que nos agradeceu muito, e até queria nos dar um presente de gratificação, mas nós recusamos. O encontro com o casal de ontem foi tão agradável, que mal dava para lembrar o acidente horrível que tinha acontecido.

A pergunta que Jacob havia feito para mim no início da noite de ontem surgiu na minha mente. E se morássemos aqui? O que aconteceria? Não sei por que, porém outra pergunta me veio na mente como uma bala perdida ‘E se fosse Jacob no lugar daquele homem ontem à noite?’. Eu sabia a resposta: eu teria salvado-o da mesma forma, eu teria feito aquilo por qualquer pessoa do mesmo jeito. E era isso que importava.


Ao voltar para casa, a sensação era boa. Eu mal podia esperar para começar a faculdade e morar na minha própria casa com Jacob ao meu lado.

Já no aeroporto de Minnesotta, onde todos da minha família aguardavam por nós, pegamos nossas malas. Eu não tinha idéia de quanto sentia falta dos meus pais, até ver os rostos deles. Abracei minha mãe, e depois meu pai, chorando de emoção por revê-los. Depois segui abraçando a todos, e tolerando as piadas de Emmett sobre a viagem.

Meus pais nos levaram para conhecer nossa nova casa. Era linda e espaçosa. Minha avó, Alice e minha mãe deram conta de decorá-la, enquanto estávamos em lua de mel. Jacob ficou deslumbrado pelo tamanho da casa, e nós agradecemos a toda a minha família. E eu chorei de novo de emoção.


Mais tarde, enquanto eu tentava arrumar a mala, ouvi duas batidas na porta. Era minha mãe.

- Eu não quero atrapalhar você, querida, mas está tudo bem? Você precisa de ajuda? – Minha mãe sentou-se na cama, eu parei de fazer o que estava fazendo e me sentei junto dela.

- Aconteceu algo na viagem, algo de importância para mim.

O rosto de minha mãe ficou espantado, quase aterrorizado. Peguei uma de suas mãos, que por incrível que pareça, pareciam mais geladas do que o normal.

- O que houve? – Ela, finalmente, perguntou.

- Eu e Jacob fomos nadar, depois de um jantar maravilhoso e na volta para nossa suíte...

- Espera aí. – Ela levantou-se da cama. – Você não está grávida, está?

Eu comecei a rir, desesperadamente, e ela ficou me encarando. Minha mãe, às vezes, viaja demais e não me deixava terminar de falar, tomando conclusões precipitadas. Isto me fez lembrar a história que me contaram sobre como meu avô Charlie reagiu quando meu pai e minha mãe foram contar a ele sobre o noivado, minha mãe reagiu igualzinha ao seu pai.

- Não, mãe. Sente-se aqui. Deixe-me terminar. – Ela sentou na cama novamente e me encarou. – Na volta, ouvimos um grito de socorro. Encontramos um casal ferido, havia acontecido um acidente. Não dava tempo de chamar uma ambulância, pois o homem estava sangrando muito, mas eu consegui fazer um torniquete improvisado com o meu vestido e está tudo bem agora.

- Você está me dizendo que você e Jacob salvaram um homem? Como você conseguiu? – Ela ainda me encarava como se eu estivesse contando que cometi um crime.

- Mãe, eu não sei. Eu meio que senti meus instintos e lembrei-me de algumas coisas que o vovô tinha me contado quando eu era criança, foi só isso.

- Poderia ter acontecido algo ruim. Você poderia ter perdido o controle.

Eu sabia de que controle minha mãe estava falando, mas em nenhum momento, eu pensei em morder o homem o qual eu estava ajudando.

- Mas eu não perdi. – Sorri. – Eu consegui ajudá-lo.

- Nessie, eu acredito em você, filha, mas é perigoso demais. – Ela colocou suas mãos em meu rosto. – Eu estou orgulhosa de você.

- Não foi nada demais, mãe. – Nós sorrimos uma para outra, e ela me ajudou a lavar as roupas sujas da viagem, enquanto conversávamos sobre outras coisas.

- Mãe, você acha que esse acidente pode ser algum sinal para que eu entre no curso de Medicina? – Perguntei.

- Pode ser que sim e que não. Você sabe que tudo tem um por que nas nossas vidas, mas é a gente quem decide o que queremos fazer.

- Vou pensar sobre isso. – Pisquei para ela, e assim eu me sentia mais segura com as minhas decisões, ouvindo os conselhos sábios de minha mãe.


Esperamos que gostem e comentem! 
Abraços!

14 comentários:

  1. AHAHAHA LOGO MAIS VOU COMEÇAR A LER E PODEREI CRITICAR E/OU ELOGIAR *-*


    MATEUS

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  2. eu sempre soube q se o jake fisesse faculdade ele faria engenharia mecanica!e já pensou a nessie enfermeira?e esse cansaço...estranho,mas tá maravilhoso!

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  3. Agora sim! era disso que eu estava falando! Ação entre os capítulos e assim perde o jeitinho conto de fadas


    Mateus

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  4. tudo! tudo de bom demorou mais saiu e melhor do que a encomenda, sem querer abusar o proximo sai quando?rsrsrs
    nao vejo a hora de ler mais!
    ass:denise

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    1. Olá Denise, que bom que gostou, ficamos felizes!

      O próximo capítulo sairá semana que vem, avisaremos o dia para vocês através do facebook e orkut, ok?

      Abraços!

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  5. Perfeito!Estou louca para ler mais!!!!!!

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  6. Velho do céu,vai ser horrivel ter que esperar uma semana inteira pra ler o diário de renesmee :S tomara que não tenham atrasos dessa vez ,porque ,cara, eu fico muito curioso pra ler

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    1. Olá, o capítulo 4 será postado nesta segunda (dia 9). A postagem será automática, às 14h.

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    2. Ah, um detalhe: às 14, horário de Brasília :)

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  7. to.xocadaaa.mt.bom.mesmuu

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