sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Diário de Renesmee IV: Capítulo 8 - Parte III


'O Diário de Renesmee IV' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II e III', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.

É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I''O Diário de Renesmee II' e 'O Diário de Renesmee III'.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados por semana, e qualquer imprevisto avisaremos nas redes sociais.

Abraços,
Anielle, Melissa e Dhayane.


Capítulo 
Uma grande amizade, um grande amor
Narrado por Renesmee

Já na capela, Seth estava ansioso. Ele fazia algumas piadas com Jacob, e por um momento ficava pensativo. Melissa chegaria a qualquer momento, e eu havia a ajudado a se arrumar. Ela havia ficado linda e angelical com o vestido que escolhemos, e o mais importante é que ela estava feliz como nunca tínhamos visto. 

Jacob e eu éramos os únicos presentes na capela, os únicos convidados de Seth e Melissa. Era legal e estranho sermos as pessoas a testemunharem o casamento deles. Assim que ela entrou, ficamos olhando diretamente para ela, que vinha esbanjando felicidade e um olhar apaixonado para Seth. Será que era assim que eu olhava para Jacob também? Não sabia a resposta para essa pergunta, mas só de saber que o imprinting causava um furor de paixão tão grande já era ótimo. 

Quando Melissa parou ao lado de Seth, ele beijou sua mão e sorriu para ela. Eu agarrei a mão de Jacob, que abraçou minha cintura e sorriu para o amigo. O padre fez a cerimônia rápida, e Seth e Melissa disseram os votos mais rápidos e desajeitados - mas ainda sim, bonitos - que eu já vi na vida. 

- Prometo amá-la e adorá-la em todos os momentos da minha vida. E espero que sejamos felizes juntos. – Seth disse. 

- Eu também, Seth. Espero que nosso amor dure toda a eternidade e que eu faça você feliz assim como você me faz feliz. 

Eu, que estava abraçada a Jacob, fui tomada por aquela famosa emoção dos votos de casamento e chorei ainda mais quando o padre deu a permissão para que os dois se beijassem. Jacob secou as minhas lágrimas, e riu porque eu estava chorando em um casamento. Eu ri junto com ele, eu estava chorando porque me lembrei do nosso casamento. O meu casamento com Jacob. 

Saímos da capela em direção a um pequeno restaurante. O novo casal estava curtindo o momento de paixão e emoção, e eu e Jacob também fomos contaminados. 



- Sabe, Ness. Eu não queria voltar para casa... – Jacob deixou escapar, enquanto arrumávamos as nossas malas. 

- Por quê? Por causa da faculdade? 

- Não. – Ele pausou. E eu estava curiosa para saber por que meu marido não queria voltar para a casa, será que ele não estava gostando de morar próximo a minha família? – É que esse lugar trouxe um clima agradável para nós todos, e até um casamento. 

Eu ri. A noite após o casamento foi maravilhosa, nós jantamos e depois deixamos Seth e Melissa curtirem sozinhos. Eu e Jacob nadamos nos lagos, e trocamos palavras carinhosas da madrugada, no chalé, enquanto assistíamos a algum filme. 

- Eu sei como você se sente, mas tudo que é bom acaba logo. – Massageei as costas dele, e percebi que tinha dito ‘tudo o que é bom acaba logo’ como se a frase fosse de minha autoria. Quem nunca fez isso? Contei a Jacob o que eu estava pensando e ele gargalhou, disse que eu estava virando meu pai, controladora e neurótica. 

Assim que eu acabei a minha mala, meu celular tocou. Eu corri para atender – esperando que fosse alguém de minha família, especialmente meus pais – mas era Tyler. 

- Oi Tyler. – Atendi. 

- Renesmee? Renesmee? – Ele chamou meu nome duas vezes, sua voz estava sem fôlego. 

- Oi, sou eu. O que está acontecendo? – Tyler não me respondeu, e a chamada foi finalizada sem que houvesse resposta. 



As “cenas” seguintes se passaram muito rápido, até mesmo para uma híbrida. Eu tentei ligar para Tyler diversas vezes, mas o seu celular estava fora de área. Jacob ficou tenso, mas mesmo assim teve que pegar a estrada e se concentrar em dirigir. Seth e Melissa ainda estavam no clima romântico, e não ligaram para a minha preocupação com meu amigo, o que me deixou levemente irritada. 

Eu liguei para os meus pais para ver se estava tudo bem, e realmente estava. Eu não comentei sobre a ligação de Tyler, mas minha mãe me indagou porque minha voz parecia trêmula. Eu disse que não era nada, que só estava enjoada por causa da estrada. Jacob revirou os olhos com a minha mentira, eu não ficava enjoada em estradas. Assim que desliguei, tentei ligar para Tyler novamente, mas não consegui falar com ele. 

Decidi esquecer sua ligação, e peguei no sono no banco do carro assim que liguei algumas músicas relaxantes no meu iPod. 



Assim que eu e Jacob colocamos nossas malas na sala, meu celular tocou novamente. Era o número de Tyler, eu atendi, mas não disse nada. A pessoa que estava na linha também não. O silêncio durou alguns segundos, até Jacob pegar o celular de minha mão. 

- Tyler, o que está havendo, cara? – Jacob perguntou, mas não obteve uma resposta. 

- Olha só, pare de ligar para Renesmee, ela está ficando preocupada... – Ele desligou o telefone, e disse que não era pra eu me preocupar. Era só Tyler, talvez bêbado, fazendo algum tipo de brincadeira de mau gosto. 

Eu passei minha tarde contando a viagem para minha mãe. Ela sentou-se em minha sala, enquanto meu pai e Jacob resolviam alguns exercícios de cálculo. Quer dizer, enquanto meu pai ensinava a Jacob como os resolvia. Minha mãe ouviu tudo com atenção e ficou muito feliz quando contei sobre o casamento, ela ficou orgulhosa por eu gostar de organizar casamento, e não ter herdado os genes dela sobre festas. 

- Mãe, recebi duas ligações de Tyler hoje. Na primeira, ele pronunciou meu nome duas vezes, e depois desligou. Na segunda, Jacob tentou falar com ele, mas ele não respondeu. 

- O que você acha que pode ter acontecido? – Ela perguntou, enquanto fazia uma bela trança em meu cabelo. 

- Não sei. Será que ele precisa de ajuda? 

- Por que não tenta ligar para a Dona Abigail e ver se ele está em casa? 

- Boa ideia. – Levantei do sofá e iria fazer até melhor, eu iria à casa de Dona Abigail ver o que estava acontecendo. 



Jacob, meu pai e minha mãe não permitiram que eu fosse sozinha. Então, com a companhia deles, eu bati na porta da casa dos Matthew. 

- Olá, Sra. Black e família como está? – Dona Abigail atendeu. 

- Olá, Abigail. Tyler está aí? – Minha mãe interrompeu, impaciente demais para as fofocas da Dona Abigail. 

- Não, ele saiu. Foi a um bar aqui perto. Por quê? – Ela franziu a testa, desconfiada. 

- Nada. – Respondi. – Eu e Jacob queríamos tirar uma dúvida com ele sobre a faculdade. 

- Tudo bem. – Ela sorriu, agora mais relaxada. – Vocês podem voltar no jantar, o que acham de jantarem conosco? 

- Desculpe, não é um bom dia para isso. Talvez outra hora. – Respondi. 

Nós quatro saímos de lá, apressados, para o tal bar que Dona Abigail tinha citado. Meu pai estava concentrado, tentando ouvir os pensamentos de Tyler por perto. O bar ficava localizado quase na saída de International Falls - perto de um galpão abandonado - e era inóspito, escuro e com cheiro ruim. Tyler não estava dentro do bar, como eu previ. Estranho, muito estranho. 

- Renesmee e Jacob fiquem aqui. – Meu pai ordenou, mas é claro que nós os seguimos. Eles estavam indo ao galpão, arrombaram a pequena porta dos fundos com um só chute e nós encontramos Tyler no chão. 



Tyler estava desmaiado e amarrado a um cano de metal. Seu rosto estava com dois cortes, um na testa e outro na boca e o olho esquerdo estava inchado, parecia um soco. O galpão cheirava a mofo. Jacob e meu pai levaram Tyler para o carro, enquanto eu e minha mãe procurávamos algo que não sabíamos o que era. Talvez pistas. 

- Não tem nada aqui. Só cheiro de humanos. – Ela disse, e nós seguimos de carro de volta para casa. 

No meio do caminho, Tyler acordou assustado e ficou grato quando nos viu. 

- Quem amarrou você lá, Ty? – Jacob perguntou. 

- Amigos de Marcus. Ao que parece, meu irmão ficou sabendo que fui eu que contei a vocês sobre o roubo. 

- Você precisa ir ao hospital, Tyler. Levaremos você até lá. – Meu pai disse, dirigindo. 

- Não precisa, eu estou bem. 

- Não. Meu pa... Edward está certo. – Eu gaguejei e quase disse a palavra ‘pai’, mas Tyler pareceu não notar. Meu coração saltitou na mesma hora, quase que eu estrago tudo. Jacob olhou pra mim e balançou a cabeça, sinal de que meu rosto mostrava desespero. 

- E você devia ir até a polícia. Seu irmão não pode mandar fazer isso com você. – Minha mãe ressaltou. 

- Como vocês me encontraram? – Tyler perguntou. 

- Você ligou para Renesmee duas vezes. Na primeira, você chamou por ela e na segunda não disse nada. Então, fomos até a sua casa e sua mãe disse que você tinha ido a aquele bar. Como não achamos você dentro do bar, resolvemos olhar dentro do galpão abandonado. É um lugar suspeito.  - Minha mãe respondeu a ele.

- Entendo, muito obrigada por terem ido até lá. Vocês arriscaram suas vidas. Não quero ir ao hospital e nem a polícia, senão terei de dar explicações. Meu irmão já está encrencado demais. 

- Tudo bem. – Meu pai disse a ele, e eu fiquei surpresa. Meu pai era sempre a favor das pessoas seguras e saudáveis, por que não fez questão de levá-lo ao hospital? 

Meu pai piscou para mim, através do espelho retrovisor interno do carro. Ele me explicaria depois. 



Depois daquela aventura, eu decidi pedir aos meus pais que ficassem atentos a nossa casa durante a noite, enquanto eu e Jacob dormíamos. Se Marcus vingou-se do próprio irmão, ele poderia tentar algo contra nós. Esse pensamento me deu arrepios. 

- Filha, ainda quer saber por que não levei Tyler ao hospital? – Meu pai me perguntou, antes de eu ir para a cama. 

- Sim. 

- Levá-lo ao hospital só traria mais problemas para nós, além de termos que explicar como o achamos e como o salvamos. 

- Sem contar a raiva que Marcus ficaria ao saber disso. – Minha mãe completou. 

Eles estavam certos. Não poderíamos nos envolver em problema dos humanos. Tínhamos uma reputação a zelar, e uma mentira para contar, a qual eu quase arruinei hoje.


Olá, leitores. Nos perdoem pelo atraso da fanfic ocorrido. Outubro está sendo um mês agitado para todas nós, nos estudos e no trabalho. 

Esperamos que compreendam, e que comentem o que estão achando da fanfic. 
Os comentários são sempre bem-vindos!
Obrigada e tenham um bom final de semana,
Melissa, Dhayane e Anielle.

6 comentários:

  1. ta muito legal meninas! continuem assim (:

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  2. Está muito interessante!Continuem, eu não vejo a hora de ler o próximo capítulo...

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    1. Obrigada, Cláudia!!

      Estamos trabalhando no próximo capítulo para que saia tudo perfeito!
      Beijos!

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  3. Esta otimo meninas hj que eu conseguir ler muitos estudos esse mes acho que vcs tambem né?
    Mais esta maravilhosa a fanfic como sempre beijos adoro vcs e me avisem quando sair o proximo que antes de janeiro eu vejo rsrsrsrs
    dezembro esta chegando e tenho 4 provas de vestibular pra fazer mais sempre que posso dou uma olhadinha.

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    1. Olá, Denise!

      Pois é, os estudos acabam com a gente, e às vezes, é por isso que atrasamos um pouco e ninguém entende rs Mas você deve sabe o quanto é difícil estudar e cumprir com os compromissos :)

      O próximo ainda está sendo escrito, então não se preocupe. Sempre avisamos você (e todos os leitores) lá no facebook, ok?

      Ficamos felizes que você está gostando da fanfic, e BOA SORTE no vestibular <3 Beijos

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