sábado, 2 de janeiro de 2010

O diário de Renesmee: Capítulo 3 - Parte II

Gente, aí está o capítulo 3 - Parte II da fanfic (Para ver os capítulos anteriores clique AQUI ). Iremos dividir os capítulos em 2 partes.

A fanfic será postada diariamente aqui no blog.

Para quem não sabe o que é uma fanfic e como ela funciona, clique aqui !

Os links para os outros capítulos que serão ainda postados estarão aqui, caso você se perca onde parou de ler,queira ler de novo ou começou a ler agora e quer ficar atualizada e não ache no blog o capítulo.

Por favor, comente o que achou, críticas, sugestões, dúvidas, qualquer coisa, mas comente a sua opinião!

Um beijo, e esperamos que vocês, leitores, gostem !

Como prometido, aqui está a segunda parte do capítulo 3 para compensar o que não postamos ontem ;D

Cap. 3

Reflexões

Tomei o café da manhã e voltei a deitar na cama. Eu tinha muito que refletir.

A descoberta de meus novos dons.

Eu podia fechar minha mente, isso era maravilhoso. Fiz o teste, pude sentir que aos poucos a porta de minha mente foi fechando-se devagarzinho até o ponto em que ficou totalmente trancada, mas durou apenas alguns minutos. Eu teria que praticar, essa descoberta veio em boa hora, existiam realmente alguns pensamentos que eu gostaria muito de esconder de papai, é claro que eu sabia que ele não fazia isso por mal, é parte da natureza dele ler pensamentos e ele não ficava nada a vontade em invadir a privacidade de família dessa forma, mas às vezes ele era muito inconveniente.

Carlisle havia falando que eu podia criar ilusões assim como Zafrina, mas na realidade não é exatamente como ela. Lembro-me que Zafrina criava lindas paisagens, eu, no entanto posso induzir alguém a acreditar no que eu quiser acreditar numa mentira. Funcionou com papai, mas não deu certo com Jake, por quê? Eu quis muito que papai acreditasse que eu estava bem, me concentrei nisso, em fazê-lo acreditar, e consegui, mas com Jake foi diferente, eu queria que ele acreditasse em mim, mas estava preocupada que ele estivesse com medo de mim, por isso não me concentrei da maneira necessária, então ele não acreditou, ele apenas percebeu o que eu estava tentando fazer.

Esse dom era mais complexo, não seria fácil domina-lo, não que eu pretendesse usa-lo com freqüência, nada disso, me parece errado iludir as pessoas, mas talvez ele viesse a ser necessário em alguma ocasião. Eu já era bastante forte, e com essas novas descobertas eu ficaria ainda mais. E quanto mais forte eu ficar maior será a possibilidade de eu resistir ao cheiro do estranho. Com o apoio da minha família as coisas ficariam mais fáceis. Era perfeito.

Comecei a procurar o cheiro de cada um deles, o primeiro que achei foi de Rose, uma fragrância de rosas misturada com leite e lavanda, eu a amo profundamente afinal ela é uma das grandes responsáveis por eu estar viva, de repente uma lembrança invadiu minha mente. Nós duas estávamos em seu quarto, eu a estava ajudando a escolher uma vestido, ela queria provocar Emmet, eu disse a ela pra usar o vestido vermelho tomara-que-caia, ela deu um sorriso malicioso e piscou pra mim, “monstrinho”, ela disse de forma carinhosa, ela também me ama muito.

O segundo cheiro foi o de Jazz, uma mistura de cravo e pinho, lembrei-me do dia que ele me ensinou a lutar, foi hilário, mamãe ficou preocupada, papai achou engraçado e Jake também, Jazz queria que eu aprendesse mas ao mesmo tempo tinha medo de me machucar, ele me atacava mas não se defendia direito, então eu sempre o pegava, e nos dois sorriamos muito, sim eu o amo e sei que ele também me ama. Depois veio o cheiro de Carlisle, ele cheirava a algodão e sândalo, eu gostava muito de conversar com ele, às vezes quando ele chegava do hospital passava horas me contando sobre as cirurgias que fazia meu vôzinho querido, o amor que temos um pelo outro é tão simples e, no entanto tão forte. Emmett! Hum... Terra molhada e madeira recém cortada, ele sempre me faz rir, uma vez fomos caçar, ele tentava me ensinar como pegar de forma correta um urso polar, me falou que nunca havia mostrado pra ninguém sua técnica, só a mim por que segundo ele eu era especial, por mais que ele me negue sei que me ama quase tanto quanto eu o amo.

Em seguida achei Esme, canela e morango silvestre, ela sempre pedia minha opinião quando fazia projetos de reforma de casas, já reformara três grandes casas aqui da região, ficaram perfeitas, ela sempre é tão doce e amável com todos, eu a amo tanto, e é um sentimento recíproco. Alice é um dos meus cheiros preferidos, mel e lírios do campo, ela amava brincar de me produzir principalmente quando eu ia pra escola, algumas vezes ela me fazia ficar parada, e tentava ver o meu futuro, e nunca conseguiu, nós duas nutríamos um sentimento único uma pela outra.

Senti o perfume inconfundível de Jacob, doce e ao mesmo tempo amadeirado, mas tive o cuidado de não me concentrar muito nele, minha imaginação era sempre muito fértil quando se tratava de Jake. Não me deu o trabalho de procurar papai e mamãe, eles não estavam lá, mas de certa forma estavam sempre comigo, pendurados em meu pescoço, presentes na foto do medalhão que mamãe me deu a tanto tempo atrás, quando eu ainda tinha a aparência de uma criança. Eles são absolutamente tudo pra mim e eu sou o que há de mais importante pra eles, nosso amor é incondicional. Mamãe me amou desde o primeiro momento, já papai me rejeitou a principio, mas eu não o culpo, nem a ninguém que sentiu o mesmo, eles achavam que eu era um monstro, que o meu nascimento acabaria por matar mamãe, até que um dia papai conseguiu me ouvir e pode perceber que apesar de ainda está no ventre de mamãe eu já os amava.

Deixei minha mente vagar por pensamentos sem importância e acabei perdendo a noção do tempo, quando dei por havia certa agitação no interior da casa. Papai e mamãe haviam voltado.

_ Sua mãe quer falar com você. - Apesar da distância ouvi perfeitamente a voz de papai.

_ Tudo bem. - Cinco segundos depois da minha resposta mamãe entrou no quarto.

Ela me ergueu da cama e me deu um abraço apertado, me colocou de volta na cama e sentou ao meu lado.

_ Como você está? - Ela estava preocupada, eu ergui minha mão para tocar seu rosto e lhe mostrar o que estava sentindo, mas ela me deteve.

_ Posso confiar em você? - Ela falou num tom autoritário

_ Sim.

Ela colocou minha mão em seu rosto, eu lhe mostrei que estava bem, que ter passado aquele tempo sozinha me fez refletir muito, e que agora meu medo já não era tão grande, ela me deu um dos sorrisos mais lindos que já recebi.

_ Fico feliz que seja assim, não suporto vê-la sofrendo filha, me faz sofrer também. Você é forte o suficiente para passar por isso, amanhã será difícil, mas Jake estará com você. - Ela colocou a mão em meu coração. - Em algum lugar ai dentro você é humana, e tem colocar isso pra fora quando chegar à hora. Acho que você deveria caçar hoje, ficará mais fácil se sua sede estivar controlada. Posso pedir a seu pai que vá com você.

Mamãe não dava ponto sem nó, ela sabia que somente papai seria capaz de me entender nesse momento e me deu uma desculpa para conversar com ele em algum lugar com privacidade.

_ Vamos, estão todos ansiosos pra saber como você está, embora com certeza Alice já atormentou seu pai a ponto dele contar a todos essa nossa pequena conversa. - Mamãe conhecia Alice tão bem.

Ela me pegou pela mão e em cinco segundos estávamos na sala. Estavam todos ali.

_ Por que você estava na casinha do cachorro? - Eu revirei os olhos para o papai, Jake rosnou.

_ Oi pai. - caminhei até ele e o abracei. - Eu queria um lugar calmo pra ficar por isso fui pra lá.

_ Não podia ter escolhido outro? - Papai lançava olhares assassinos ao Jake.

_ Não sem sair da propriedade. Pai leia minha mente, leia a mente dele, não precisa de toda essa desconfiança.

_ Está certo, você tem razão. - Ele me deu um beijo na testa e acenou para um furioso Jacob.

_ Edward, você pode levar a Nessie pra caçar? - Mamãe deu uma piscadela pra ele, acredito que tenha mostrado seus pensamentos e revelado suas intenções, enquanto isso eu abraçava cada membro da minha família que estava presente ali.

_ Claro que sim amor. - Ele deu um beijo breve nela e saímos.

A caçada foi rápida, eu preferi os pingüins, não que eles tivessem um gosto muito bom, mas eram uma presa fácil e pequena, eu não estava com tanta sede assim, havia caçado na sexta-feira por causa do baile, então eles eram uma boa opção. Caminhamos sem pressa de mãos dadas, papai queria conversar comigo.

_ Como foi com o senhor? - Falei a ele da minha própria maneira. Ele sabia do que se tratava a pergunta.

_ Foi difícil no começo, mas a convivência foi à chave de tudo, a sede pelo sangue de sua mãe não me abandonou, mas ficou mais fácil controla-la. Eu lutei muito contra os meus desejos Nessie, eu sempre amei sua mãe mais do que qualquer coisa e só de pensar que eu poderia perdê-la para sempre me causava uma dor muito intensa.

_ Então a chave de tudo foi o amor?

_ Em grande parte sim, eu não queria ser um monstro filha, por mais que eu não a amasse eu não a teria matado. Eu sei do que você tem medo, não quer se apaixonar por esse estranho e é muito provável que isso não aconteça diferente de mim você já tem alguém que ama, e que te ama também.

Não consegui dizer mais nada, e ele não comentou nenhum dos meus pensamentos.

Chegamos em casa, Alice estava ajudando Esme a preparar o jantar para mim e Jake, Rose ainda estava trabalhando em seu carro, Carlisle tinha ido ao hospital, Jake estava no quintal lutando com Jasper enquanto mamãe e Emmet observavam, papai ficou por ali, eu acenei para eles e subi para o meu quarto. Eu precisava de um banho.

_ A comida estava ótima Esme, obrigada.

_ Hei! Eu ajudei a preparar, será se não mereço um elogio também?

_ Alice, a comida estava simplesmente maravilhosa, obrigada. - Ela me deu um imenso sorriso.

Estávamos todos na sala, exceto Carlisle que ainda não tinha voltado do hospital. Eu estava sentada no colo de Emm, escolhi esse lugar estrategicamente por que Jake estava sentando de frente pra nos, papai estava ao piano com mamãe, Rose estava ao nosso lado, Alice, Jazz e Esme estavam no sofá ao lado.

_ Hei, Rosalie. - Jake a chamou.

_ Hunf. - Foi a resposta dela.

_ Por que loiras não sentam em janelas de avião? Para não desmanchar o penteado. - Ele explodiu em gargalhadas e Emmet o acompanhou, Rose lançou um olhar assassino aos dois e saiu da sala furiosa.

_ Hã, é melhor eu ir pedir desculpas. - Emm me tirou com muita delicadeza de seu colo e foi atrás dela.

Eu fiquei sentada no sofá olhando para o Jake, tentei não pensar em nada a não ser no imenso amor que eu sinto por ele, senti que ele fazia a mesma coisa. Não sei por quanto tempo ficamos assim, até que mamãe me mandou ir pra cama. Dei boa noite a todos e subi. Era um alivio que enfim o dia tinha acabado fora muito longo. Antes de dormi me concentrei em ser humana.

Aos poucos acabei adormecendo em um sono sem sonhos.

By : Luciana e Anielle

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14 comentários:

  1. Ta realmente boom (: Vou cobraar se nao postarem, ameei *-*

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  2. oi meu nome e larissa estou lendo a sua histori a e achando muito boa so postei isso para vc saber que tem muitos fâs que assim como eu nao gostam de escrever comentarios tbm beijos

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  3. cada vez melhor. meus parabéns!!!!!!

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  4. Eu acho q a Reneesme se sente meio solitária as vezes..

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  5. meu nome é yana e adoro suas fics vc sabe muito bem agradar os leitores com uma maravilhosa riqueza de detalhes
    obrigado por me dar uma distração

    de uma fã bjs

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  6. Virei fã d v6!!!
    Realizaram meu sonho!!

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  7. a simplicidade desse capitolo,e os pensamentos de renesmee forão otimos

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  8. voocs deviam fazer um livro.naum dexar só na internet.eu adoraria uma continuação.Parabéns voocs são ótimas escritoras.tem futuro!

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  9. hahaha,Jake é uma comédia sempre irritando a rose.Muito bom os textos,Parabéns.

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  10. foi muito bom mas os pinguins sao no polo sule os ursos polares no polo norte

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