segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O diário de Renesmee: Capítulo 4 - Parte II

Gente, aí está o capítulo 4 - Parte II da fanfic (Para ver os capítulos anteriores clique AQUI ). Iremos dividir os capítulos em 2 partes.

A fanfic será postada diariamente aqui no blog.

Para quem não sabe o que é uma fanfic e como ela funciona, clique aqui !

Os links para os outros capítulos que serão ainda postados estarão aqui, caso você se perca onde parou de ler,queira ler de novo ou começou a ler agora e quer ficar atualizada e não ache no blog o capítulo.

Por favor, comente o que achou, críticas, sugestões, dúvidas, qualquer coisa, mas comente a sua opinião!

Um beijo, e esperamos que vocês, leitores, gostem !

Cap. 4

Doce Encontro

_ Nessie onde vai colocar as flores que Jacob deu a você? A propósito elas são lindas.

_ Há. Quando chegar, em casa minha avó dará um jeito, são belas as flores não acha? - Eu me sentia meio eufórica e ao mesmo tempo triste, talvez eu pudesse machucá-la e eu não queria isso para ninguém.

O professor Slade entrou na sala de aula.

_ Srta. Cullen queira por gentileza comparecer a diretoria, por favor.

Todos na sala me olharam como se houvesse matado alguém, uns cochichavam outros sorriam eu não me importei, mas no fundo me perguntei o que eu tinha feito de errado, pois não tinha infligido à lei pelo que sabia até o momento. No instante em que atravessei a porta da sala para o corredor me veio na lembrança o pequeno vislumbre que tive com Julie e me perguntei o porquê.

Quando estava próxima a sala da diretoria ouvi ao fundo um telefone sendo deixado na bancada.

_ Bom dia! - Sra. Max era a secretaria da escola, uma mulher com os olhos verde claro, branca por falta de sol na região, ela trajava um vestido largo florido usava óculos fundo de garrafa, cheirava a hortelã isso porque todos os dias quando chegava à escola ela tomava o seu chá de hortelã matinal, uma pessoa agradável e muito gentil.

_ Bom dia! Srta. Cullen é a sua tia, ela deseja falar com você. - Engraçado eu tenho um celular para ocasiões como esta e a minha tia me liga no telefone da escola essa e boa pensei comigo mesma.

_ Nessie falando, cambio. - Tentei brincar.

_ Olá senhorita engraçadinha. - Era Alice

_ Oi Alice você sabia que estou perdendo alguns minutinhos da minha aula de biologia neste exato momento? - Eu não sabia o que estava acontecendo, mas ouviu a respiração da minha mãe, todos estavam imóveis na sala da minha casa eu sentia. Alice tentava manter o padrão na sua voz o que não ajudou.

_ Bom sua bobinha foi por isso que liguei.

_ Alice minha amada anjinha eu tenho um aparelho muito interessante, ele e prata super da moda e ganhei de Carlisle há algumas semanas atrás, ele é lindo super legal e por incrível que pareça ele pode fazer ligações e receber também. - Tentei parecer natural e engraçada, eu não queria entrar em pânico por qualquer coisa.

_ Foi por isso que liguei para a senhorita sabe tudo, eu sei que você não precisa assistir todas às aulas, pois eu fui uma das oito pessoas a lhe dar boa educação, e você só esta ai para passar o tempo. - Ela também estava com um tom super protetor e animado como só ela sabia. Os minutos estavam passando e eu ainda não entendia o porquê da ligação vindo direto da diretoria.

_ Ok! Eu desisto Alice o que tem para dizer de tão importante para ligar na administração da escola?

_Renesmee desculpe ter ligado para você, sei que quer levar sua vida normal e isso é ótimo fico muito feliz por isso, mas meu amor estou ligando pra você na diretoria no intuito de tirar você mesmo da sala de aula foi proposital.

_ Eu não entendo. - Falei meio triste e confusa. Isso não era bom será que eles não iam me dar um voto de confiança eu acho que merecia, iria provar a minha responsabilidade, eu não iria prejudicar ninguém isso eu provaria para todos.

_ Nessie eu sei como se sente só liguei para preveni-la. Eu vi seu professor de biologia e ele decidiu de ultima hora trabalhar hoje com tipo sanguíneo foi por isso que liguei para avisá-la. Espero que se saia super bem, estou torcendo por você e sei que vai dar tudo certo, quando chegar em casa a gente conversa ok? Sua mãe manda beijos e seu pai já está “morrendo” de saudades. - Ela pronunciava cada palavra como se estivesse cantando ela queria que tudo desse certo e eu também.

Ela desligou o telefone no momento em que o professor de educação física atravessou a sala da direção. Opa! Acho que essa ela não viu, segurei a minha respiração e fiquei paralisada desejei no mesmo momento que tudo isso não passasse de um tremendo engano, eu sabia que ele era o professor de educação física por causa do uniforme que ele vestia, seus olhos eram azul da cor do céu, seu rosto era normal igual de um anjo, minha mãe sempre me disse que nossa família tinha rosto de anjos. Anjos com os olhos fundos, eu sempre achei que fosse um anjo eu não me importava muito com os comportamentos da sociedade em geral, mas sabia que tinha que agir como tal para não sermos descobertos eu não via problemas. Eu já tinha meus anjos e um deles era mais que especial era meu anjo Jacob que estava neste exato momento ao meu lado. Ele chegou a diretoria sem que eu percebesse.

_ Renesmee. - Ele chamou meu nome com certa urgência, como se estivesse com medo que algo desse errado. Disso eu tinha certeza. O professor se chamava Tom, ele segurava uma pasta que dizia: “Diário de classe professor Tom Maroon”, ele a equilibrava no braço direito direto para mim, ele não me deu atenção quando entrou, mas me olhou no momento que Jacob mencionou meu nome, lógico eu era uma aluna que estava na diretoria da escola enquanto todos estavam nas suas aulas.

_Renesmee! - Jacob falou mais uma vez. Desejei que Jacob me deixasse e fosse para sua aula, eu não ia machucar ninguém, mas não conseguia desgrudar os olhos do meu desejo de consumo. Virei-me lentamente para Jacob que estava parado ao meu lado rígido os músculos retesados, prontos para me bloquear se fosse o caso.

_ Jake. - Falei tão baixo que só Jacob ouvira. Eu estava sufocada, desejei novamente que Jacob fosse para aula, mas desta vez eu o toquei com a lateral esquerda do meu corpo foi inexplicável o quão rápido tudo aconteceu Jacob simplesmente me deixou na sala e neste exato momento compreendi que poderia persuadir qualquer pessoa.

Lembrei do vislumbre que tive com Julie, era meu instinto me avisando que eu poderia escolher ser forte. Mas aquele cheiro era tão bom, tão suculento, eu o desejei tanto, era tão espontâneo. Eu estava descontrolada por dentro, eu pensava com tanta intensidade que poderia me ver ao lado de Tom tentando lhe contar um segredo, mas com muita sutileza eu sugaria seu sangue em questão de segundos. Todos estes pensamentos se passaram em uma fração de segundos enquanto Tom conversa com a Sra. Max sobre a próxima turma.

_ Srta. Cullen está tudo bem com você? Há algo em que possa ajudar? - A Sra. Max me olhava com duvidas, ela percebera que eu não tirara os olhos do professor. Coloquei a palma da minha mão virada para cima como se estivesse esquecido algo.

_ Oh Sra. Max eu preciso fazer uma pesquisa, a biblioteca da escola já esta aberta?

_ Sim, mas está tendo aula de biologia na sua sala de aula. - Ela estava meio desconfiada.

Tom me olhava normalmente ele nem imaginava que eu poderia matá-lo ali a qualquer momento.

_ Eu sei. - Tentei explicar, era difícil porque eu não conseguia mover um passo com um súbito medo de tentar matar aquela pessoa. Tom resolveu intervir.

_ Qual é o seu nome? - Foi Max que respondeu.

_Ela é Renesmee Cullen, a mais nova da família.

_ Nessie, por favor. - Por fim respondi meio envergonhada.

_Nessie. - Ele repetiu - Você esta bem?

_ Sim. O professor Slade aproveitando que eu vinha aqui, pediu que eu fosse a biblioteca buscar um livro que ele esqueceu lá.

_ Eu posso acompanhá-la até a biblioteca, eu também preciso pegar um livro lá Sra. Max.

_ Tudo bem professor.

_ Ok. - Eu não sabia exatamente o que deveria fazer minha vontade louca e obstinada a matar estava sumindo dentro de mim eu estava de fato confusa.

Quando estávamos saindo da diretoria os corredores da escola estavam desertos, sem vida todos estavam nas salas concentrados e eu estava indo direto para o caminho do perigo. Uma parte de mim dizia para sair, ir embora, a outra dizia vai em frente você pode tudo inclusive o sangue bem quentinho das veias dele. Eu não era um mostro, mas a qualquer momento poderia ser.

Tom decidiu parar ao lado de uma mesa que ficava perto do refeitório do lado de fora, eu me sentei, o ar gélido e o vento frio me ajudaram a espairecer, eu nem acreditava que tudo estava acontecendo tão rápido.

_ Oi. - Tom tentou puxar assunto, ele estava meio sem jeito.

_ Oi, desculpe estou atrapalhando você não é? - Eu disse com meu rosto angelical, como era fácil enganar a presa quando se era possível.

_Não na realidade eu também precisava espairecer um pouco, eu sou novo por aqui é meu primeiro emprego e eu preciso estabelecer contatos com vocês jovens. - Ele falava distraidamente, como se nada mais importasse para ele apenas a vontade de passar conhecimento.

_ E você saiu da classe para matar aula com desculpas ou realmente você precisa ir à biblioteca? - Ele falava de modo brincalhão. Ele não era ditador igual aos outros professores, ele era legal.

_ Você é suspeito para eu poder falar. - Eu tentei ser o mais natural possível, tinha algo dentro de mim que pedia para proteger aquele humano, eu não poderia destruir os seus sonhos. Eu não fui designada a destruir, ele tinha o direito de viver e amar, foi isso que aprendi. Meu corpo não queria obedecer, mas a minha mente não cansava de trabalhar pelo bem. Eu não consegui fugir tudo me levava a Tom, ele era tão espontâneo inocente e feliz eu via em seus olhos. A minha garganta doía muito, a minha cabeça parecia que ia explodir, as minhas mãos seguravam a mesa com tanta urgência que eu sentia as pequenas farpas caindo na neve branca.

Passamos a aula de biologia inteira conversando ao final quando o sinal tocou Tom se despediu e se foi.

By : Luciana e Anielle

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