domingo, 30 de maio de 2010

Robert fala sobre o relacionamento de Edward e Bella em Eclipse

A parte do amor é fácil para Robert Pattinson a essa altura. A grande preocupação do ator é como as cenas de luta com o maior e mais musculoso Taylor Lautner irão ficar no terceiro filme de Crepúsculo,” “Eclipse.”

Mortes horrendas se espalham por Seattle. Vampiros lutam contra lobisomens. Vampiros e lobisomens se unem para combater os, hm, vampiros mais malvados.

Aparentemente, os produtores estão fazendo tudo o que podem para tornar “Eclipse,” o terceiro filme da “Saga Crepúsculo,” mais interessante para os garotos. Mas todos nós sabemos que essa série é na verdade sobre o relacionamento entre o vampiro dos sonhos Edward Cullen e sua amada humana, Bella. O público central feminino terá muito que falar quando a sequência chegar aos cinemas este mês, apenas sete meses após a estreia de “Lua Nova.”

“Em ‘Lua Nova’, Edward tenta lidar com o relacionamento e, meio que, falha,” Robert Pattinson, que interpreta Cullen, disse em uma entrevista em L.A. “Em ‘Eclipse’, é realmente a complicação de ter um relacionamento, lidar com ciúmes e coisas menores.”

Kristen Stewart, que interpreta Bella, diz que não é assim tão simples. Afinal. A sua personagem ainda está dividida entre Edward e os sentimentos que tem pelo seu grande amigo, o Nativo Americano Jacob Black (Taylor Lautner).


“Bella agora tem que realmente poder levantar e dizer, okay, então talvez toda escolha não seja completamente impulsiva,” explica Stewart em outra entrevista em L.A. “Talvez existam diferentes níveis de amor, e talvez as minhas visões ideológicas do que eu acho que você é para mim estejam erradas, e talvez eu pudesse olhar para outra pessoa.”

Dito isso, ainda parece que “Eclipse” oferece mais aos garotos do que apenas uma boa aposta de que o filme dará aos seus encontros um clima romântico. O filme foi dirigido por David Slade, que da última vez fez um filme violento filme de terror/ação sobre vampiros “30 Dias de Noite”. Slade é, talvez, um pouco mais afinado sobre o que os homens querem do que a diretora de “Crepúsculo” Catherine Hardwicke (“A História do Nascimento”) e Chris Weitz (“Um Grande Garoto,” “A Bússola de Ouro”), que dirigiu “Lua Nova.”

“Mundos diferentes colidem nesse,” diz Stewart. “Nós tornamos cada vez mais perigoso.”

Dessa vez, o calmo, e que parece delicado Pattinson, precisou brigar com o musculoso Lautner, e ele só espera as cenas de lua convençam o público.

“Há muita luta,” disse o britânico de 24 anos. “Da forma mais simplista, tentar ser intimidador para Taylor é simplesmente fisicamente humilhante. Em uma cena, eu tentei agarrá-lo e o ombro dele era grande demais! Foi constrangedor.”

Enquanto força física talvez não seja com Pattinson, bem, ele tem uma habilidade incomum de se portar que leva as garotas à loucura. Mas enquanto isso funciona bem nas telas, essa natureza simples também pode parecer distante, até falsamente auto-depressiva, fora das telas. E Pattinson é o primeiro a admitir.

“O problema é, principalmente, que eu sou muito meticuloso em parecer pretensioso por alguma razão,” ele diz. “Eu acho que porque eu não trabalhei muito e eu me tornei tão, meio que, grande, que as pessoas tem um julgamento super excitado de você. Eu sempre pensei que a melhor forma de lidar com isso fosse fazendo graça de tudo. Mas eu nunca vi o resultado disso ser as pessoas dizerem, ‘Porque você não cala a boca? Nós estamos cansados dessa humildade. Quando ele vai parar de fingir ser humilde?”

Até o dia em que eu escrevi este artigo, ainda não havia sido decidido se o quarto e último livro de Stephenie Meyer, “Amanhecer,seria feito em um ou dois filmes. De qualquer forma, a produção deverá começar em Vancouver (onde “Lua Nova” e “Eclipse” foram filmados) neste outono. “A Colômbia Britânica é ótima,” diz Pattinson. “Todo mundo sempre fala sobre o quão fácil é fazer filmes em Vancouver porque ninguém liga se há alguém está por perto. E realmente foi assim com ‘Lua Nova’. É tão fácil, nunca havia nenhuma chateação sobre sair ou nada assim. Mas isso mudou um pouquinho no terceiro.” “Mas,” ele acrescenta, “há vários restaurantes bons em Vancouver, e é uma cidade muito legal.”

O par vê o iminente fim da série de filmes com sentimentos misturados. Do lado dos pros, isso com certeza irá colocar freios no escrutínio intrusivo que eles aturaram dos tablóides. Até agora, pelo menos, os fãs twihars expressaram pouco interesse nos filmes de Stewart e Pattinson fora da saga (como “The Runaways” e “Lembranças”, respectivamente), e os paparazzi provavelmente irão recuar uma vez que não haja mais nada com o que ter obsessão, como por exemplo, os rumores não provados de um romance na vida real entre o lindo par.

Mas então, eles talvez não saibam o que fazer – ou o que eles poderão fazer – quando o período pós “Amanhecer” chegar.

“Eu acho que é bom que eu só venha trabalhando esse tempo todo,” Pattinson falou sobre os últimos dois anos. “Você não sai e não faz muita coisa quando está filmando de qualquer forma, porque você fica muito cansado o tempo inteiro. Então não foi tão incapacitante. Mas tem sido difícil de pensar em onde morar e tudo mais; Quero dizer, a ideia de comprar uma casa… Se as pessoas estão sempre esperando do lado de fora da sua casa, então você talvez deva vendê-la”

“E eu sinto falta de ir a clubes aleatoriamente e tocar música,” acrescenta o ator, que seguiu a carreia da música antes que fazer filmes se provasse mais lucrativo. “Isso é irritante. Mas sério, você ainda pode fazer qualquer coisa que você queria fazer; é só o medo do julgamento subseqüente.”

Combinando, talvez, com a sua personalidade na tela, Stewart, agora com 20 anos, soa um pouco mais triste sobre a conclusão da série.

“O interessante sobre querer que isso chegue ao fim não é porque você quer que a experiência termine,” diz Stewart. “A experiência que eu tomo disso é tão diferente do que a impressa e mídia ou fãs ou qualquer um vê. Eu realmente posso fazer os filmes. A maioria das perguntas que eu escuto é sobre como especificamente minha vida mudou por causa disso, mas isso é apenas um extra. Eu não sabia que isso iria acontecer. Eu nunca tive mais oportunidades na minha vida e eu trabalhei duro por isso. Então eu estou muito agradecida.”

Quanto a “Eclipse”, Stewart diz que, tanto se estamos buscando muita ação quanto se estamos famintos por amor inatingível, que o público irá sentir – acredite ou não – um senso de realidade.

“Ele basicamente amadurece,” ela diz. Ele leva uma história ideal e a torna um pouco mais racional. É tipo, e se você realmente tivesse que fazer isso? Ele leva embora o um pouco doelemento fantasia e mostra a você é que não tão, tipo, imaginário.”

Tradução: PT

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