Conheça a estrela da Eclipse, Xavier Samuel, o novo vampiro de Twilight
Robert Pattinson foi a estrela que arrasou no primeiro filme Twilight. Taylor Lautner foi “o” cara da continuação Lua Nova. Então será que o ator australiano Xavier Samuel será o homem do momento em Eclipse, o terceiro episódio da série mega-popular que estréia nesta quarta-feira? Interpretando o vampiro mau Riley, parceiro da ainda mais má Victoria (Bryce Dallas Howard) – que está com sede de vingança pelo casal amoroso Edward (Pattinson) e Bella (Kristen Stewart) – Samuel já era esse cara há muito tempo para muitas Twi-hards. “Mesmo indo para a estréia de Lua Nova no ano passado, havia fãs que adoravam o personagem Riley e sabiam que eu estava interpretando ele. É estranho ouvir as pessoas gritando seu nome quando você se quer fez nada ainda” diz ele, rindo. Recentemente tive a oportunidade de conversar com Samuel sobre seu papel em Eclipse e no próximo drama de Roland Emmerich, ‘Anonymous’, bem como sua opinião sobre qual animal é mais perigoso do que o bando de lobisomens do filme. Leia abaixo as perguntas e respostas.
Você é o cara novo na saga Twilight, mas você já viu algo parecido como os fãs deste filme?
Eu tive uma noção de tudo isso na pré-estréia de Lua Nova. Eu fui alegremente voar sob os radares, mas é 360 graus de histeria. É difícil chegar a um acordo do quão severamente popular a coisa toda é. Eu só vi algo desse tipo com os Beatles, esse tipo de histeria, onde as pessoas estão literalmente gritando e abanando os braços e se amontoando umas nas outras. Eu certamente nunca tive paciência para esperar alguém do lado de fora do hotel por oito horas para chegar perto deles enquanto eles entram em um carro. [Risos] Eu realmente amei o futebol australiano e havia um monte de jogadores que eu realmente admirava e queria ser, mas nunca atingi esse nível de histeria.
Nenhuma perseguição envolvida?
Nah. Você tem que ter o gene de perseguição.
Você já teve algum contato estranho com alguma fã?
Eu recebi um e-mail com uma proposta de casamento, o que eu achei que era um pouco estranho, considerando que eu nunca conheci a pessoa antes. E eu não sei como eles conseguem meu endereço de e-mail. [Risos] Eu não tive encontros bizarros ainda – apenas pessoas pedindo beijos e abraços e fotografias.
Eu tenho certeza que o Rob recebeu algumas dessas propostas nos últimos anos.
Sim, eu tenho certeza que ele as está colecionando.
Você ficou espantado em se ver como vampiro pela primeira vez na tela?
[Risos] Bem, sim. É ótimo assistir a transformação também. Isso acontece bem no início do filme. Nós trabalhamos tão duro em como o Riley deveria parecer e realmente vê-lo na tela, maior que a vida, é uma experiência bastante surreal.
Riley tem um papel muito pequeno no livro de Stephenie Meyer, Eclipse, mas o diretor David Slade aumentou muito mais o personagem para o filme. Há mais para ele do que apenas algumas falas.
Quando eu li os livros, eu estava folheando tipo, “Onde está o Riley?” Eu acho que ele aparece em uma página do livro Eclipse. Mas essa é a primeira vez na saga em que a história se afasta do ponto de vista de Bella, o que abre espaço de modo a obter a história por trás de Jasper [interpretado por Jackson Rathbone] e Rosalie [Nikki Reed], e o personagem do Riley cresceu um pouco mais. Fiquei muito feliz com isso porque ele me deu algo a mais para fazer. David Slade e eu conversamos muito sobre a forma de abordar este caráter e não mergulhar em qualquer clichê ou estereótipo – para realmente moldar esse vilão que tem uma dimensão dele que não é apenas pura maldade. Ele é essencialmente uma figura trágica, pois ele está sendo manipulado por Victoria e ela está com ele enrolado em seu dedo mindinho. Ele está na posição de fazer qualquer coisa por amor.
O tema principal de Crepúsculo é o amor entre Bella e Edward, mas quando você lê os livros, você descobre que os vampiros que se tornam vampiros são geralmente relutantes participantes. Ou eles estavam prestes a morrer ou foram transformados por algum motivo desprezível. Há uma certa seriedade quando um vampiro se transforma.
Absolutamente. Acho que o que é interessante sobre ele, Riley, é que ele teve sua humanidade arrancada e levada para longe dele. Como resultado, ele abriga essa intensa inveja e raiva contra humanidade – que é exatamente do que ele tem sido privado. É um material e território suculento para se explorar.
Você já interpretou Hamlet, e você já fez uma boa dose de Shakespeare. Quanto disse você transpõe para Riley?
Bem, usei muito disso, especialmente a relação entre Riley e Victoria. Isso espelha o relacionamento de Lady Macbeth e Macbeth: Ela é a pessoa por trás dele e o persuade e o manipula para fazer más e terríveis coisas. E porque ele está confuso e apaixonado, ele é vulnerável quanto a isso. Há um monte de cruzamentos com coisas que eu fiz no passado que realmente fornecem a experiência e a maneira para me aproximar disto.
Crescendo na Austrália, os filmes foram um objetivo?
Eu nunca imaginei que seria um ator, especialmente quando eu era jovem. Mas eu sempre assisti ‘The Three Amigos’. Eu costumava assistir repetindo. [Risos]
Quem foi seu Amigo favorito?
Acredito que foi Martin Short. Ele era incrível. Ele interpretava aquele personagem que desenhava rápido, o desenhista mais rápido que já vi, embora fosse um ator. Ele nunca usou truques de fotografia, e eu achava isso muito legal.
Eclipse tem mais ação do que os dois últimos filmes, especialmente com os lobisomens enormes/vampiros adentrando a floresta. Você gosta de ir para o modo de ação?
Ah, sim, foi uma experiência incrível. Quando nós não estávamos filmando, estávamos rolando em ataques de riso, porque todo mundo ficava com seus rostos sérios e é difícil manter uma cara séria quando você está interpretando essas coisas. Nós nos preparamos tanto para isso e trabalhamos tão duro para fazer aquelas cenas tão emocionantes e o mais convincente possível. O foco de tudo é esta batalha épica que se segue para final do filme, e é realmente uma guerra em grande escala. O bando dos lobos e o clã Cullen fazem uma aliança pela primeira vez e eles são inimigos jurados, e é a única maneira que eles tem para poder competir contra um exército da magnitude que Riley reuniu.
Com todas aquelas pessoas, mesmo com dublês, sempre há a possibilidade de cair aqui e ali. Você acabou com muitos cortes e arranhões?
Sim, você acorda com alguns arranhões aqui e ali. Eu tenho um pouco de dor no pescoço, porque eu levo uma pancada por esse lobo, e há diferentes fios presos em vários pontos do meu corpo. Em seguida, eles apenas te içam para cima e para baixo como uma marionete. Ninguém sofreu nenhuma lesão grave, embora eu tenha sido mordido por um guaxinim no Stanley Park em Vancouver.
Como isso aconteceu? Ele pulou em cima de você?
Eu nunca tinha visto um – não existe nenhum desses na Austrália. Eu não sabia que eles eram noturnos. Quando você os vê durante o dia, elas estão realmente irritados, mas porque os turistas os alimentam com pedaços de pão e outras coisas, eles ficam por ali. Eu fiquei tipo, “Awww, um guaxinim!” Eu estava com Bryce e eu meio que pedi, “Você se importaria de tirar uma foto para mim?” Eu sentei ao lado deste guaxinim. É literalmente uma foto antes e uma depois: Há uma foto minha sentado alegremente ao lado deste guaxinim, e, em seguida a próxima foto é essa bola peluda se lançando em meu braço. É hilário. E Bryce continua aleremente tirando fotos, e eu estou tipo, “Bryce, eu preciso ir ao hospital para receber algum tipo de injeção no caso de eu virar um vampiro-guaxinim”.
Como foi filmar ‘Anonymous’ ? Geralmente os filmes de Emmerich são sobre desastres épicos.
Eu tenho a impressão de que esta é a história que ele sempre quis dizer contar e que estava junto ao seu coração. É certamente um ponto de partida para ele, porque o mundo não termina neste filme. É sobre a autoria das peças de Shakespeare, mas também, talvez ainda mais ainda sobre a relação entre arte e política e como elas podem influenciar uma à outra. Eu comecei a interpretar esse cara chamado o Conde de Southampton, um realmente honrado, e leal jovem rapaz que é um patrono do teatro que acaba, por causa da sua lealdade ao Conde de Essex, iniciando uma rebelião. É bem legal ir de um vampiro mal a um aristocrata elizabetano.
É uma coisa meio dia e noite isso.
Sim, eu sei. Nem me fale. [Risos] Além disso, eu tenho esse longo, loiro cabelo solto e eu tenho que montar um cavalo.
Alguma coisa que seus novos fãs gostariam de ver?
Há um filme australiano que eu fiz chamado ‘The Loved Ones’, ele é realmente um horripilante filme de horror-pop sobre este cara que é abduzido por essa garota peculiar na escola. Ele é basicamente torturado. O filme todo é como olhar para uma casa de bonecas grotescas. É realmente muito bom. Sabe quando você vê um filme de horror e ele realmente se leva a sério? A coisa maravilhosa sobre este filme é que ele tem um senso de humor, e funciona como uma libertação para a tensão do horror que ele traz.
Rápido: Qual foi a melhor seqüência de tortura?
Oh, você não acreditaria. Há um monte de coisas interessantes. Ela perfura um buraco na minha testa com a intenção de despejar água fervente no buraco para derreter meu cérebro e me transformar em um zumbi. Isso é algo pra ser ver mais pra frente.
Tradução: Foforks
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