segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris: Capítulo 6 - Parte II

'O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.

Se quiser ler a sinopse desta fanfic, clique aqui.

É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I e II', se quiser ler clique aqui aqui.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados conforme estamos escrevendo. E poderão ser divididos em partes ou serão postados inteiros, dependendo do tamanho.

Abraços,
Luciana, Anielle e Melissa.

Capítulo 6
A Volta Para Casa
Narrado por Renesmee

- Mas já tão cedo? – Jasper me perguntou enquanto eu descia as escadas, de pijama.
Resolvi que acordar cedo hoje seria melhor do que dormir mais um pouco, já que tive uma noite cercada por pesadelos e insônia.
- Não tive uma boa noite de sono. – Respondi a ele. – O que está fazendo aí?
Sentei na poltrona de frente para ele, me perguntando porque Alice não estava com ele.
- Bom, da última vez que eu e seu pai fomos a casa de Jacob, percebi que o pai dele não tem acesso a alguns lugares, então estou planejando rampas e outra coisas para que ele possa se locomover melhor.
Jasper era a última pessoa que eu imaginara que pensaria no pai de Jacob e suas formas de locomoção. Estranhei ainda mais o fato de ele estar sendo generoso com lobos... Ele estava apenas ocupando seu tempo livre ou estava planejando alguma coisa?
 - Legal. – Respondi, sem graça. – Já que acordei cedo e estou sem fazer nada, será que posso ajudar?
- Claro. – Ele respondeu.
Eu me sentei do lado dele no sofá e observei alguns desenhos e projetos. Por um momento, ficamos sem assunto e o clima ficou pesado.
- Você até pode ajudá-lo, mas depois que resolver suas pendências. – Meu pai interrompeu, passando pela porta de entrada.
- Bom dia, pai. – Eu sorri, agraciada por meu pai ter interrompido meu projeto com Jasper.
Eu sabia que se passasse mais algum tempo olhando qualquer coisa sobre Jacob - ou o pai dele -, eu correria até ele o mais rápido possível.
- Bom dia, minha princesa. – Ele me deu um abraço e me puxou para a cozinha.
- Posso saber quais são minhas pendências? – Perguntei, curiosa.
- Bom, Seth ligou ontem, mas você já tinha ido dormir. Ele queria falar com você.
- Seth? O que ele queria?
- Eu não sei, Nessie... – Ele hesitou. - Mas acho melhor você ligar para ele o quanto antes.
- Não acha que está cedo demais para ligar?
Eu sabia que Seth adorava dormir e acordar tarde, e eram quase oito horas da manhã. Não queria acordá-lo, de jeito nenhum.
- Não sei, querida. Você é quem sabe. – Ele sorriu e pegou alguns ovos para fritar, o que me fez lembrar que minha mãe não estava em casa.
- Pai, cadê a mamãe?
- Ela foi até o mercado comprar algumas coisas para você. – Ele apontou para interior da geladeira. – Quando você estava em Paris, não precisávamos comprar comida, não é?
Eu assenti, com um nó preso a minha garganta. O que meu pai disse me deu ainda mais certeza de que Jacob não tinha ido até minha casa desde então.
Peguei o telefone e corri para o meu quarto. Disquei o número de Seth devagar, e na terceira chamada ele atendeu.
- Oi, quem é?
- Seth, é a Nessie.
- Nessie! – Ele exclamou. – Que bom falar com você logo pela manhã!
- Hm, meu pai disse que você ligou e que queria falar comigo. - A curiosidade estava me matando, resolvi ser direta com ele.
- Ah, eu só queria saber se você pode vir aqui hoje. Sabe como é... Eu e todo o pessoal estamos com saudades.
“Nossa, Seth! Como você é criativo! Poderia ter arrumado uma desculpa melhor para eu ir até aí...” – Pensei.
- Ah... Desculpe-me, Seth. Mas eu ando muito ocupada esses dias. Eu ainda nem desarrumei a minha mala e preciso comprar algumas coisas.
Sabia que estava sendo cruel com Seth, na verdade, não era com Seth que eu estava sendo, e sim com Jacob.
- Tudo bem. – Ele respondeu, seco e triste. – A gente se fala depois, então.
- Sim. – Respondi, com a culpa me atingindo em cheio por ter recusado vê-lo. - Tchau, Seth.
Desliguei o telefone, e até pensei em chorar ou me trancar no quarto o dia inteiro. Mas, antes disso, meu pai abriu a porta do meu quarto com uma bandeja na mão, trazendo para mim meus ovos fritos e um suco que parecia ser de laranja.
- O que Seth queria? – Ele perguntou, como se não tivesse ouvido minha conversa com ele.
Decidi ignorar sua pergunta idiota, e revirei os olhos.
Comi os ovos, enquanto ele me observava, tentando encontrar alguma coisa em meu olhar.
- Acha que Jacob usou Seth para falar com você? – Ele perguntou, do nada. E eu quase engasguei com o suco que era de manga, na verdade.
- Acho. – Respondi, e bebi um gole do suco. - O que você acha?
- O mesmo que você. – Ele respondeu.
- Estava tudo uma delícia. Obrigada, pai! – Respondi, levantando da cama e pegando uma roupa. – Vou me arrumar e ir até a casa de Seth... É melhor ir até lá de surpresa, não é?
Meu pai riu comigo e saiu do meu quarto. Me arrumei rápido, colocando a primeira blusa e calça que vi pela frente. Mas decidi que se era pra ver Jacob hoje, que fosse em grande estilo. Então, caprichei na maquiagem, retirando a minha cara de quem não dormiu nada...
Antes de sair de casa, me avaliei no espelho do hall de entrada. Eu estava bem bonita com a calça jeans skinny e com a blusa bata preta que tinha vestido. Eu estava pronta.

Cheguei até a casa de Seth, que aparentava não ter ninguém. Espiei na janela da frente e a única coisa que eu foi a televisão da sala ligada, mas o sofá estava sem ninguém a assistindo.
Toquei a campainha duas vezes e esperei mais ou menos uns trinta minutos, quando ouço alguém abrir a porta.
- Nessie, você veio! – Seth abriu a porta, com o cabelo molhado.
Eu sorri, e ele me abraçou. E começou a se desculpar pela demora, dizendo que estava tomando banho.
Eu entrei e me sentei no sofá, distraindo-me com um programa qualquer de culinária.
- Então, o que a traz aqui? – Seth se sentou do meu lado, e fez a sua pergunta.
- Não sei. – Admiti. – Talvez algumas coisas tenham que esperar, já que resolvi que uma visita ao meu amigo é mais importante.
- Isso é bom. – Ele sorriu. – Me conte mais sobre a viagem.
Eu contei a ele, resumidamente, sobre o que tinha feito em Paris, e ele interrompeu algumas vezes, fazendo perguntas curiosas.
Enquanto ele fazia as perguntas, observei que Seth havia envelhecido um pouco. Não que ele estivesse velho. Mas estava mais homem, vamos dizer. Ele não era o Seth que brincava comigo de pega-pega quando eu era criança, era um novo Seth, mais maduro.
- Ness? – Ele me chamou, tirando-me dos meus pensamentos.
- Desculpe. – Sorri, sem graça. – Eu me distraí.
- Claro, deve ter muita coisa na sua mente agora, não é?
- Não muitas. – Respondi. – Só queria entender porque não foi honesto comigo dizendo que Jacob havia pedido pra ligar para mim...
Droga, tarde demais! Tapei minha boca no ato, num gesto vergonhoso, eu diria. Eu havia tido tudo de uma maneira rude e sincera. E o rosto de Seth se desmanchou depois que eu acabei de desabafar.
- Me desculpe, eu não queria...
- Tudo bem. – Seth me interrompeu. – Você tem razão. Eu não fui honesto com você.
Eu abaixei minha cabeça, esperando que ele se explicasse.
- Jacob queria falar com você, mas não queria ligar ele mesmo. – Ele sorriu. - Então, ele me pediu para fazer a ponte. E hoje à tarde, vocês iriam conversar, se você não tivesse recusado vir até aqui hoje de manhã quando eu perguntei, é claro.
- Entendo... Mas ele não devia meter você nos nossos problemas.
- Eu só queria ajudar. – Ele admitiu, com vergonha.
- Imagine, Seth. – Eu ri. – Eu sei disso, e obrigada. Se quiser ajudar agora, a única coisa que você pode fazer é levantar o traseiro desse sofá e ir chamá-lo!
Eu e ele gargalhamos por alguns segundos, e depois ele deu um tapinha na minha perna, levantou e foi chamá-lo.


Eu estava esperando fora da casa de Seth, quando observei uma sombra preta chegar devagar e parar atrás de mim.
- Renesmee. – A voz grave de Jacob chamou o meu nome. E eu fiquei em dúvida se meu braço se arrepiou de frio ou pela sua voz.
Eu me virei, e ele estava lá. Lindo, como sempre. Com uma blusa preta e sua bermuda surrada de sempre.
- Oi. – Eu disse a ele, sem saber se um “oi” era o que eu realmente queria ter dito.
Ficamos algum tempo sem saber o que fazer. A minha vontade era ir abraçá-lo e dizer que estava morrendo de saudades, mas a postura rígida dele me impediu de fazer isso.
- Talvez nós devêssemos ir até outro lugar, para conversar. – Ele disse e eu só assenti.


Andamos distantes um do outro, e paramos no meio da praia. O vento estava frio o bastante para eu desejar ter trazido um casaco.
- E então? – Ele começou.
- E então? – Repeti, acho que era ele que devia começar a se explicar.
- Olha, Renesmee... Eu não sei por onde começar.
Estava me incomodando essa nossa conversa formal e ele me chamando de “Renesmee” e não de “Nessie”.
- Pode começar por aquele dia que eu te liguei e você estava bêbado, se é que você se lembra.
Ele abaixou a cabeça e depois deu dois passos na minha direção.
- Eu me lembro, sim. Quero que saiba que a minha intenção nunca foi desrespeitar você e sim sair para comemorar o aniversário de Quil.
- Ah, sim. – Eu disse, revirando os olhos. – E depois ficar bêbado e ainda me tratar como qualquer garota no telefone.
- Eu só estava me divertindo. – Ele levantou a voz, ma depois respirou fundo, acalmando-se. - Eu juro que nunca tinha bebido antes.
- Ok, Jacob. – Eu suspirei. – Mas você me magoou.
- Eu não fiz nada que não deveria. Você saber que eu nunca te trairia ou alguma coisa desse tipo.
- Dane-se, Jacob! – Eu gritei. – VOCÊ ME DEU MOTIVOS O SUFICIENTE PARA DESCONFIAR DE VOCÊ! COMO VOU PODER CONFIAR EM VOCÊ AGORA, HEIN? COMO VOU PODER CONFIAR EM VOCÊ SAIR SOZINHO E CORRER O RISCO DE FICAR BÊBADO, ME TRAIR OU FAZER COISA PIOR?
- Calma, Renesmee! – Ele não gritou, mas falou comigo um pouco mais alto do que o normal. – Você precisa entender que eu não fiz nada de errado e que isso não vai acontecer novamente.
- Como você pode garantir isso, Jacob? – Ele não respondeu. – Viu? Você não pode garantir nada!
Eu virei de costas pra ele, e enxuguei as lágrimas que insistiam em sair do meu olho.
- Eu nunca esperei essa atitude sua... Nunca esperava que pudesse ser tão irresponsável. E ainda me deixou saber disso. – Eu disse bem baixinho, chorando. Mas sabia que ele estava me ouvindo.
- Desculpe, Nessie. Eu prometo que não vai mais acontecer isso.
Eu estava chorando porque estava magoada por Jacob ter ficado bêbado pela minha ausência, e também estava chorando de decepção por não vê-lo no aeroporto.
Senti as mãos de Jacob na minha cintura, me colocando de frente para ele. Enquanto eu cobria meu rosto, chorando.
- Me perdoa. – Ele disse no meu ouvido. – Você não sabe o quanto foi difícil ficar sem você, o quanto foi difícil pensar que você estaria se divertindo sabe lá com quem e que eu estava aqui sozinho e no maior tédio. – Ele pausou por um tempo e continuou: - Acho que a única coisa boa que aconteceu em três semanas sem você aqui, foi o aniversário de Quil. Mesmo assim, isso seria muito melhor se você estivesse aqui, comigo.
Ficamos algum tempo abraçados, e eu refleti sobre a minha vida toda com Jacob e como seria sem ele.
Jacob sempre foi o meu melhor amigo, meu namorado, e agora noivo. Minha vida não seria completa sem ele, e não seria especial se ele não existisse.
Desvencilhei-me de seu abraço, olhei nos olhos dele, e disse:
- Me desculpe, Jake. Perdoe-me por ter abandonado você por três semanas...
- Claro, claro. – Ele sorriu para mim e me beijou.

Depois de matarmos a saudade, andamos na praia e eu contei algumas coisas para ele sobre Paris. Ele escutou tudo com atenção, e depois que eu terminei, ele sugeriu que podíamos passar alguma parte da nossa lua de mel lá. Eu adorei a ideia e disse que estava animada para o nosso casamento.
- Quando vai ser? Você já decidiu? – Ele me perguntou, enquanto a gente passeava pela areia molhada da praia, com as nossas mãos entrelaçadas.
- Eu ainda não sei, Jake. Depois podemos conversar sobre isso.


Chegou a um ponto que as minhas pernas estavam cansadas demais para voltar para casa, e Jacob teve que me levar no colo até lá.
Fomos rindo e conversando pelo caminho, e ele me deixou na porta de casa. Eu até o convidei para entrar, mas já era tarde e ele queria ir para casa descansar. Me deu um beijo de despedida – vários – e foi embora.
Eu entrei em casa, desta vez, feliz de verdade. E dei de cara com a minha mãe, que pelo jeito, estava espionando pela janela.
- Oi, filha! – Ela me deu um abraço. – Está tudo bem?
A pergunta dela se referia a Jacob, e eu respondi, de bom grado: - Sim, está tudo ótimo!
- Que bom! – Ela sorriu. – Depois você vai me contar tudo sobre isto, ok? Estou indo caçar com seu pai.
-Sim, eu vou contar, mãe. Pode ir, eu vou descansar.


Subi para o meu quarto, ignorando os olhares curiosos da minha família. Joguei-me na cama, e ouvi meu celular com alerta de mensagem. Fui ver quem era...
“Eu te amo demais – Jacob.”
Já estava sentindo falta de acordar ou me surpreender com as mensagens de Jake, apertei o botão para responder e digitei:
“Eu também te amo demais. Boa noite! - Sua Nessie”
Enviei a mensagem e fui dormir.

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3 comentários:

  1. amei amei amei!
    tudo perfect!
    continem assim!
    naty♥h♥

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  2. Ahhh Tõ Apaioxonada pelo jake

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  3. adoreiiiiiii....lindooooo... parabéns,,,, bis,bis... bjs

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