Quando eu tive a chance de bater um papo com Stewart que está aqui (com sua mãe também) pela primeira vez em Cannes, ela me disse que não sabia o que fazer com a visivel reação positiva do público no Grand Lumiere depois que o filme terminou. “Foi uma experiência muito surreal para mim. Eu não sabia o que pensar. Mas se eles todos nos aplaudiram sem parar eu acho que na nossa fileira todos teriam ficado de pé e dito ‘Yeah, mandamos ver!’”, ela respondeu falando sobre o espírito contra-cultural dos personagens do filme que se comportavam de todas as formas que não as convencionais.
Stewart tem algumas cenas de topless no filme que evidenciam a liberdade sexual mesmo em uma era de repressão como os anos 50 em que a estória beatnik é ambientada.
Para ela, interpretar Marylou (baseada em Luanne Henderson que se casou com Neal Cassady aos 15 anos – conhecido no filme como Dean Moriarty) foi um desafio que ela estava ansiosa para tomar. Salles a tinha visto em Na Natureza Selvagem e a elencou em 2007, antes de Twilight a transformar em um ícone da cultura pop. Assim como a maioria dos membros do elenco, ela teve que esperar um tempo até que o filme finalmente acontecesse. Seus agentes tentaram fazê-la desistir. “Eles ficavam dizendo ‘não faça isso, não está no script’, mas eu não concordei e eu estou muito feliz por todos termos feito isto. Eu me relaciono com ela de muitas formas mas eu não sou nem um pouco como Marylou. Eu internalizo tudo. Ela é o contrário”, ela disse. E tudo certamente deu certo. Stewart dá conta do recado aqui e a audiência vai ver um lado da estrela que eles nunca viram antes.
Tradução: Foforks
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