2. O amor entre os protagonistas é platônico
Edward, bem, é um vampiro. Uma figura imaginária. “O Edward é alguém que não existe – na filosofia, essa relação corresponde à paixão platônica”, explica Arthur. “Por desejar um objeto que nunca será alcançado, este desejo jamais é saciado – ou seja, nunca termina”. E qual mulher, de qualquer idade, nunca sonhou com uma paixão inesgotável – mesmo que pelo próprio marido?
3. Edward é o “homem ideal” – ou melhor, “idealizado”
Ele é onisciente, imortal, sabe do que ela precisa – e, como se não bastasse, é jovem para sempre. “A relação entre Bella e Edward se baseia no princípio da fantasia”, diz Arthur. “Ele representa alguém que entende você e que não exige esforço algum no relacionamento. É o homem que cuida de tudo, de forma que a mulher não precise cuidar de si mesma”, completa. Mais um sonho de consumo, ainda que inconsciente, de muitas mulheres.
4. A trama, no fundo, representa uma fase pela qual todo mundo já passou (ou ainda passa)
Edward representa a fantasia, o prazer. Para Arthur, o saga trata da angústia de escolher entre se apaixonar por alguém fantástico, ideal, ou por alguém real, com defeitos e qualidade, como qualquer outro. “As mulheres vivem sempre essa questão: ‘fico com a fantasia ou com o mundo real?’”, explica. “Mulheres de todas idades podem resgatar ou passar por essa fase narcisista em relação ao amor, quando há o conflito entre relacionar-se com a fantasia ou com a realidade”.
Fonte: aqui
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