O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris: Capítulo 5 - Parte III

Olá queridos leitores,

Estamos iniciando a fanfic 'O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris'! 

Esperamos que gostem (e comentem), pois estamos fazendo o possível para que essa fanfic seja ainda melhor!

Abaixo contém algumas informações sobre como vamos postar essa fanfic:

'O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ e 'O Diário de Renesmee II', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ e ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.

Se quiser ler a sinopse desta fanfic, clique aqui.

É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I e II', se quiser ler clique aqui e aqui.

- Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

- Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

- Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados dia sim, dia não. E poderão ser divididos em partes ou serão postados inteiros, dependendo do tamanho.

Abraços,

Luciana, Anielle e Melissa.

Capítulo 5

A despedida

Narrado por Renesmee

Eu permanecia rígida ao lado da vampira, o clima parecia tenso para mim, já para ela parecia estar tranqüilo. Tirou o seu iPod da bolsa Chanel e colocou seus fones de ouvido, começou a cantarolar uma música desconhecida. Não queria prestar muito atenção nela, então peguei meu livro para me distrair, se é que eu conseguiria. 

Quando fui tirar meu exemplar de “Romeu e Julieta” de minha bolsa, ela parou de cantarolar por alguns segundos e tirou seus fones de ouvido. 

- Romeu e Julieta? – Ela arqueou a sobrancelha, demonstrando-se surpresa. – É um dos meus favoritos. 

- Claro. – Eu respondi, seca. – É um dos favoritos de todo o mundo. 

- Não é não. – Ela discordou. – Conheço gente que odeia Romeu e Julieta, o final é dramático e quase ninguém entende o porque... 

Parei de prestar atenção no que ela dizia. Essa vampira já estava começando a me irritar, falava no mesmo tom arrogante, arqueava a sobrancelha sempre demonstrando surpresa. 

Ela continuou falando, como se eu não soubesse nada de Romeu e Julieta... 

- E então? É a primeira vez que está lendo? – Ela perguntou, tirando-me de meus devaneios. 

- Não. Já é a quarta vez. 

- Hm, entendi. – Ela colocou o fone de ouvido novamente, e terminou dizendo: - A propósito, meu nome é Melissa. 

Eu continuei lendo meu livro, e ela ouvindo sua música. Eu não estava prestando muita atenção no que lia, na verdade. Eu me preocupava com o fato de ela ser alguma dos Volturi. 

Ela tirou seu fone de ouvido de novo. E começou a puxar assunto comigo: 

- Você não está prestando muita atenção no livro, não é? – Ela riu, sua risada era estranha, e isto só contribuía para me irritar mais. – Parece ter um monte de coisas na cabeça. 

- Sim, eu tenho. – Respondi, brava. - Inclusive, essas coisas são mais importantes do que conversar com uma vampira velha e irritante! 

Ela olhou nervosa para mim, mas depois sorriu. E continuou a conversar comigo. 

- Olha, Renesmee, não é? – Eu não respondi, então ela continuou. - Eu estava muito ocupada naquele dia, e você esbarrou em mim... Eu estava estressada e acabei descontando tudo em você. 

- Ah, sim. – Eu ri. – Estava ocupada cuidando de suas sacolas da Chanel, Dolce & Gabbana, Dior... 

- Não, você não entende. Eu não estava sendo consumista, eu só estava comprando coisas porque vou começar a minha faculdade de moda. 

- Você vai fazer faculdade de moda? – Estranho. - Onde? 

- No Alasca, que aliás, é o lugar para onde estamos indo... 

Ela ficou pensativa por um momento, e eu decidi especular um pouco mais sobre a sua vida. 

- Você estava em Paris... – Pensei novamente, não queria chegar direto ao ponto. – Já conheceu a Itália? 

- Sim, Itália é um país lindo. Eu nasci lá. 

- Ah, então você era uma Volturi provavelmente? 

- Não. – Ela respondeu, séria. – Nunca fui uma Volturi e nem pretendo ser. 

Havia uma ponta de hostilidade em sua frase, como se elas odiasse os Volturi por algum motivo específico. Eu decidi deixar o assunto para lá. 

- Você tem quantos anos? – Perguntei. 

- Cento e quarenta e cinco. – Ela sorriu. – Pareço tão velha assim? 

Ela parecia experiente, mas não velha. Sua pele era bonita, assim como a de outros vampiros. E ela parecia ser jovem, mas não boba. 

- Não... É que você parece ter experiência demais. Com que idade foi transformada? 

- Com vinte e um anos. – Tentei não demonstrar surpresa. - E você, quantos anos tem? 

- Eu tenho quase sete anos, mas tenho aparência de dezoito. 

- Sim, uma híbrida. Quem é seu pai? – Ela demonstrava curiosidade. 

- Edward Cullen, você já ouviu falar da família Cullen? 

- Não... – Era parou de falar, pensativa. – Nunca ouvi esse nome antes. 

- Ah. – Fiquei surpresa, achei que não havia um vampiro que não conhecesse os Cullen. 

A aeromoça nos interrompeu perguntando se estava tudo bem e se estávamos precisando de alguma coisa. Nós duas respondemos que não e ela foi embora, atender os outros passageiros. 

Melissa não retornou ao assunto e continuou cantarolando baixo. Eu também não continuei, não sabia o que perguntar, e na verdade, não queria trazer mais problemas do que eu já tinha ultimamente. 

Agarrei meu travesseiro com força, como se estivesse abraçando alguém, e adormeci com várias questões mal resolvidas em minha cabeça... 

- Senhorita... – Acordei com uma aeromoça me chamando. Ela tinha os cabelos presos em um coque alto, o cabelo era tingido de loiro e seus lábios estavam com um batom da cor vermelha berrante. 

- Oi. – Eu disse, meio sonolenta. – O que houve? 

- Nós vamos aterrissar! – Ela disse sorrindo. 

Eu agradeci por ela ter me avisado e me ajeitei em minha poltrona. 

Eu havia dormido por tanto tempo assim? Não parecia. Observei se Melissa estava ao meu lado, mas ela não estava... Talvez tivesse ido ao banheiro. 

Distraí-me olhando umas crianças que estavam brincando no banco da frente. Uma menina e um menino, ambos morenos e de cabelos negros. Sorri para eles, que acenaram e continuaram a brincar. De repente, um moço alto e moreno, supostamente o pai das crianças, chamou a atenção delas para que se sentassem. 

O moço me lembrava Jacob, o que me fez refletir se ele estaria no aeroporto. Ou melhor, se ele ainda estaria vivo, porque talvez meu pai tivesse descoberto o que ele fez naquela noite e o matado. Eu ri, hoje eu estava viajando demais em meus pensamentos. 

Melissa voltou ao seu lugar, e fingiu não me conhecer. Melhor assim. 

Aterrissamos no Alasca, e tratei de pegar meus agasalhos e me proteger do frio. 

Não vi para onde Melissa foi quando desci do avião, eu estava muito ansiosa para ver minha família e não prestei muita atenção nisso. 

A primeira pessoa que vi me esperando foi minha mãe. Ela estava lá, parada ao lado do meu pai, que estava com o mesmo sorriso torto de sempre. 

Larguei minhas malas e fui correndo em direção a minha família. Acho que devo ter demorado uma hora para abraçar cada um deles, estava com mais saudade do que imaginei. 

Fui até o carro contando tudo a eles. Meu pai fez um monte de perguntas e minha mãe ficou assustada ao saber que Melissa havia ficado do meu lado no vôo todo. 

Porém, a minha maior decepção foi: Jacob não estava lá para me receber. Meu pai leu meus pensamentos e me disse: 

- Não deixei que ele viesse, Nessie. Era melhor que vocês se encontrassem e conversassem depois. Eu já tive minha conversa com ele. 

A última frase ele disse bem bravo. Eu não respondi por que não queria pensar no que havia acontecido entre eles, e se meu pai havia decidido que era melhor conversamos depois, era assim que eu faria. Continuei contando sobre a viagem para a minha família até chegar a casa... Minha casa.

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