quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O Diário de Renesmee IV: Capítulo 14 - Parte II

O Diário de Renesmee IV' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II e III', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.


É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I''O Diário de Renesmee II' e 'O Diário de Renesmee III'.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados por semana, e qualquer imprevisto avisaremos nas redes sociais.

Abraços,
Anielle, Melissa e Dhayane.


Capítulo 14
Descobertas
Narrado por Renesmee e Tyler




Clique aqui se quiser relembrar o último capítulo


Depois do jantar, Jacob ligou para os meus pais e contou que eu havia ficado bem abalada. Meu avô me medicou com algum calmante, mas sinceramente não adiantou muita coisa. Todos da minha família vieram me ajudar e conversar sobre o que estava acontecendo. Tudo que eu dizia era que eu havia virado uma aberração e sabe lá o que eu estava transmitindo para as outras pessoas, como se fosse uma doença. Me sentia invadida, afinal ninguém no mundo gostava de compartilhar seus profundos pensamentos, inclusive eu. Cresci com meu pai vigiando a minha mente e foi bem difícil me policiar para ele não ouvir certas besteiras ou pensamentos que me deixavam com vergonha. Hoje, eu estava acostumada, porém toda vez que pensava alguma coisa estranha sempre olhava para ele com cara de culpada. Ele ria, já acostumado, afinal ouvia a todos o tempo todo.

Jacob ficou o tempo todo abraçado comigo, enquanto meu avô, Jasper e meu pai discutiam sobre a possibilidade de eu estar fora de controle. E se eu nunca mais pudesse tocar em Jacob e nem em ninguém? Como eu me relacionaria com as pessoas?

- Nessie, dê a mão para Jacob. - Eu me recusei a fazer o que meu pai pediu e pedi licença para todos e fui ao meu quarto.

- Ness... Por favor, precisamos de você para saber o que está realmente acontecendo. - Jacob me perseguiu.

- Jake, eu sempre fui uma aberração e agora não posso mais encostar em ninguém. É isso.
- Se não tentarmos, não vai adiantar em nada.

Ele pegou uma das minhas mãos e a levou até seu rosto. Tudo muito gentilmente, até que ele fechou os olhos com força e afastou minha mão.

- Ainda estamos na mesma. - Meu pai nos interrompeu e colocou a mão no ombro de Jacob que ainda estava perturbado com as coisas que eu tinha lhe mostrado.

- Como eu posso não pensar em nada e ainda mostrar meus pensamentos? - Perguntei ao meu pai.

- Não sei, Nessie. Realmente posso comprovar que você pensa em tudo, menos no sequestro e não é possível que mostre o que não está pensando para ele.

- Pai, posso tentar com você? - Perguntei e ele assentiu. Concentrei meus pensamentos na minha infância e o quanto eu me divertia com meu pai. Toquei seu rosto e ele sorriu, maravilhado com as minhas memórias.

- Comigo está tudo normal. - Ele tirou minha mão delicadamente e a segurou. - Prometo que vamos descobrir o que está acontecendo com você e com Jacob, filha.



Meus próximos dias passaram quase voando e minha rotina era quase a mesma: ir para minhas aulas, estudar para as provas finais e fazer experimentos mentais e físicos onde Jacob era torturado toda vez que eu tocava nele.

Meu pai tinha confirmado todas as vezes que eu não pensava sobre o sequestro quando tocava em Jacob e talvez o problema estivesse nele. Ele também tentava concentrar seus pensamentos em coisas boas sobre o nosso casamento, o que, algumas vezes, deixava meu pai bravo.

Sabíamos que não tínhamos como pesquisar sobre isto, afinal nunca na face da Terra existiu um casal como eu e Jacob. Uma híbrida e um lobo unidos pelo imprinting. Eu sabia que éramos incompatíveis no mundo sobrenatural, mas o nosso amor poderia se sobressair. Eu queria acreditar nisto mais do que tudo, mas a cada toque agoniante entre mim e Jacob mais as minhas esperanças iam por água a baixo.

Toda sexta-feira, era dia de folga para nós dois. Nada de toques, nada de pensar sobre nossa incompatibilidade... Passávamos o dia assistindo algum filme e Jacob tentava ser mais gentil do que normalmente era, o que me deixava se sentindo culpada. Ele era a vítima, não eu. Eu era a vilã dele.



Nesta sexta, Jacob sugeriu que fizéssemos as coisas de maneira diferente. Então, fomos ao pequeno cinema da cidade e depois direto para a nossa casa. Peguei meu celular para pedir comida italiana quando vi Jacob se espreguiçando no sofá. Ele estava com uma aparência fatigada e pensativa, como se estivesse dormindo menos. Aliás, eu tinha quase certeza que ele estava. Não era fácil acordar com o empurrão dele quando eu o abraçava de madrugada e ele se assustava. Ou quando ele pensava que estava tendo pesadelos e era somente eu e minha mão encostada no peito dele. Sugeri que dormíssemos separados, mas ele recusou. Sua recusa foi mais por pena do que por vontade própria.

Pedi a nossa comida e fui me sentar no sofá junto a ele. Quer dizer, não junto porque eu estava evitando tocá-lo, mas apoiei a cabeça em seu ombro coberto pela camiseta branca.
- Você já pediu a comida, amor? - Ele perguntou e me olhou desconfiado.

- Já. - Respondi num sussurro. Ele tentou acariciar minha cabeça, mas recuou.

- Eu tive uma ideia. Espere um pouco aqui. - Ele levantou num pulo e subiu as escadas. 

Voltou rápido, mostrando duas luvas de couro que eu usava no inverno. Eu ri e as peguei. Ele me ajudou a colocá-las. 

- Assim é bem melhor. - Toquei seu rosto, com as mãos cobertas, e o beijei. Nós nos enroscamos no sofá e a sensação de alivio por poder tocá-lo sem machucá-lo era boa. Até que minha panturrilha encostou na perna dele. Duas pernas descobertas, sem nenhuma proteção. Jacob arfou e eu me levantei rápido demais, afastando-o.

- Me desculpe. - Implorei. - Mas que droga!

- Tudo bem. Agora outras partes do corpo também estão funcionando. - Ele lamentou. - Tenho uma outra ideia.

Ele subiu as escadas e desceu de novo. Desta vez, com o nosso cobertor na mão. Ele me cobriu e só deixou minha cabeça de fora. Eu me senti num iglu. 

- Sei que não está frio, mas quero poder abraçar você, Nessie. - Ele disse e me aconchegou para perto dele. Eu chorei um pouco com a nossa situação, me sentia contaminada e isolada. A pessoa que eu mais queria manter contato físico era Jacob, e justamente, era a única pessoa que eu não podia encostar.


No final de semana, fizemos uma reunião familiar para discutir o avanço do meu “poder”. Odiava chamar o que eu tinha de “poder”, mas era o que estava parecendo. Eu gostava de chamá-lo de dom, pois dons eram uma dádiva e não faziam mal. Ao contrário de poderes que podiam se expandir e tornar uma pessoa cada vez pior, como eu era o meu caso.

- Então, qualquer parte do corpo de Renesmee que encoste em Jacob transmite pensamentos? - Minha mãe perguntou fazendo uma careta. Ela sabia que isto não era nada bom.

- Sim. - Jacob respondeu. - Quer dizer, não testamos tudo, mas é o que parece. - Meu tio Emmett soltou uma risadinha com esta parte e eu ri em pensamento. Não tinha graça, porém eu sabia o que ele estava pensando.

- Precisamos de alguma ajuda. Alguém que seja especialista neste tipo de poder.

- Talvez a Kate possa ajudá-la. - Minha mãe opinou. - Assim como ela me ajudou, vocês lembram?

- Quem é Kate? Vocês sabem que eu não suporto aquela Kate namoradinha daquele professor irritante... E como ela poderia nos ajudar? - Comecei a surtar em voz alta e Jacob riu.

- Ela está falando de Kate. De Denali, amor. - Ele me explicou.

- Ah, tinha esquecido desta Kate. - Sussurei constrangida.

- Irei ligar para a família Denali. Talvez Eleazar também possar vir e nos ajudar.

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