quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O Diário de Renesmee IV: Capítulo 15 - Parte I

O Diário de Renesmee IV' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II e III', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.


É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I''O Diário de Renesmee II' e 'O Diário de Renesmee III'.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados por semana, e qualquer imprevisto avisaremos nas redes sociais.

Abraços,
Anielle, Melissa e Dhayane.


Capítulo 15
Testes
Narrado por Renesmee e Tyler




Kate, Tania, Eleazar e Carmen chegaram no dia seguinte. Todos eles eram como a minha família: pálidos, incrivelmente bonitos, educados e bem vestidos. Eles abraçaram a mim e a todos e com Jacob se restringiram a um aperto de mão. É claro que olhei para Jake com uma careta e ele me retribui dando de ombros. Eu queria dizer: “Eu sei, Jake. Eles estão aqui para ajudar e não para ficar bajulando você”.

Notei também que Tania ficou bem interessada em saber como estava a vida de meus pais e minha mãe ficou rígida quando ela chegou perto para conversar. Depois da atualização, nos sentamos e meu avô contou a eles o que estava acontecendo.

- Querida Renesmee, você poderia transmitir seus pensamentos para mim? - Eleazar pediu. 

Eu caminhei até ele insegura do que iria acontecer e incerta do que eu deveria pensar. Apesar das visitas deles, eu nunca tive muita intimidade com esta família. Até porque se me lembro bem eu preferia passar o tempo sozinha com Jacob, enquanto estávamos namorando, quando meus pais estavam distraídos com a visita.

Toquei sua mão fria e pensei em algum filme qualquer que eu tinha visto. Repassei algumas cenas que eu me lembrava e ele sorriu observando-as.

- Pra mim, está tudo certo. Consigo visualizar tudo o que ela pensa em tempo real, claramente e sem nenhuma dificuldade.

- Ela já tentou com alguém de fora? Quero dizer, se isto está normal com os nossos, talvez com os outros possa ter alguma interferência. - Kate disse como se fosse algo natural. E me fez lembrar-me que eu poderia tentar com alguém de fora, se ele não estivesse morto... Tyler. Ele acreditaria em mim e guardaria o meu segredo.

- Não podemos nos arriscar. Qualquer humano que fosse atingido pelo poder da Nessie estaria em risco pelos Volturi. Não devemos fazer isto, pois a pessoa que servir de teste não viverá. - Minha mãe acrescentou.

- Talvez poderíamos usá-la e descartá-la. - Emmett riu e eu e Jacob rimos juntos. Meu tio adorava fazer piadas negras com este tipo de coisa.

- Vocês dois ficaram loucos? - Meu pai nos encarou. - Ok, não importa. Estamos discutindo um assunto sério, Nessie.

- Eu sei, pai. - Eu fiquei irritada. - É tão sério que me dá vontade de chorar o tempo todo, sorte sua que Emmett não me deixa ficar depressiva nem mesmo quando eu quero estar.

Os Denali abaixaram a cabeça talvez por solidariedade por mim. Era difícil resolver o meu problema e eles não estavam ajudando muito.

- O que faremos então? - Esme perguntou.

- Jacob, você conhece outros lobos, não é? Será que eles se incomodariam em servir de teste para Renesmee? - Eleazar perguntou a Jacob. - Talvez Kate tenha razão. Talvez o poder dela não funcione com os lobos, assim como o seu pai não conseguia ler os pensamentos de sua mãe quando ela era humana.

Meus pais sorriram um para o outro, ainda apaixonados... Quando eles não estavam assim? Blé, nem quando a filha deles estava passando por um grave problema de não-toque-seu-marido. Meu pai me encarou feio, por ele eu nunca mais encostava um dedo em Jacob.

- Acho que talvez eu poderia falar com Seth. Ele não está na cidade, mas acho que ele toparia. - Jacob respondeu. Eu não estava prestando muito atenção, distraída com meus pensamentos. Tanto faz, eu poderia encostar em mil pessoas e todas dariam o mesmo resultado, eu acho.

- Seth não está aqui? - Perguntei baixinho para Jacob, enquanto os outros conversavam.
A nossa casa ainda estava cheia e ao que parece não vai ficar vazia muito cedo.

- Sim. - Ele deu de ombros. - Com todos esses acontecimentos, eu esqueci de te contar que Seth e Melissa foi visitar Leah em Forks. Ela está morando lá com seu novo imprinting.

- O que?! Ela sofreu um imprinting?! 

- Sim, Nessie. Apesar de ter um coração de pedra, Leah merece um final feliz.

Eu ri, chocada. 

- O que vamos fazer agora? - Perguntei a ele, querendo segurar sua mão. 

- Você eu não sei, mas eu irei pedir uma pizza, comer e ir dormir. Amanhã iremos pegar um voo e ir para Forks.

- Nós vamos? Ótimo, Jacob, ótimo você só me avisar agora. Irei fazer minha mala.

Ele riu da minha desgraça e eu subi apressada para separar minhas coisas, porém Alice já estava separando-as para mim.

- Nessie! - Ela sorriu quando me viu chegando no quarto. - Você tem tanta calcinha de renda nesta gaveta.

- Tia! Não! - Gritei e arranquei minhas calcinhas da mão dela. - Você não pode fuçar minhas coisas!

- Talvez devêssemos sair para comprar lingerie juntas, o que você acha?

- Não, Alice! PARA COM ISSO! - Finalmente consegui fazer com que ela parasse. 

- Você gritou tão alto que agora todos estão se sentindo obrigados a ouvir a nossa conversa. - Ela fez um biquinho. - O que você acha de sairmos para comprar algumas roupas para a viagem?

- Não... - Resmunguei e ela fez birra. Deixei que ela comprasse algumas coisas online para mim, mas só chegaria mais tarde. Quando eu voltar de viagem, com certeza terei várias roupas para experimentar, que saco!

SONHO

“Você está com medo, Nessie?” - Jacob sorriu para mim de um jeito carinhoso e inocente que ele sempre fazia. “Irei junto com você”.

“Não gosto de comer animais na floresta, Jake.” Eu fiz uma cara de triste, mas sabia que adorava caçá-los. Eles eram minha melhor alimentação.

“Mas você precisa ir, iremos juntos.” Jacob me incentivou, segurando as minhas mãos como se a vida dele dependesse disso. Senti seu toque quente e macio, confortável demais...

SONHO 

- AH, NESSIE! - Jacob gritou perto demais do meu ouvido e eu cai da cama.

- O que houve? - Meu pai entrou quarto a dentro. Eu olhei para ele incrédula do chão.

- Nada. Eu e Nessie nos esbarramos. - Jacob explicou. Meu pai fechou a porta, nos dando privacidade.

- Me perdoa, Nessie. - Jacob me deu a mão para me puxar de volta para a cama, já que eu continuava sentada no chão, mas eu recusei.

- Tudo bem. Acho melhor dormimos separados. Eu perco o sono com essas coisas...

- Ness, por favor. - Ele relutou, sabendo que era verdade o que eu estava pedindo. Não dava mais para acordar às duas e meia da manhã, às quatro e às seis com os incômodos de Jacob. Isto também perturbava o sono dele.

Peguei meu travesseiro, lentamente, sem querer parecer rude demais e joguei um beijo no ar. Jacob sorriu, mas saiu tão falso que eu sai do quarto quase correndo para chorar no quarto de hóspedes.

Quando entrei, meus pais estavam lá sentados na cama abraçados olhando algo no iPad. Eles nem se mexeram quando eu me joguei na cama e me encolhi, ainda chorando. Fechei os olhos por um momento e quando os abri eles não estavam mais lá. Eu só queria ficar sozinha.


SONHO

“Nessie, não faça isso. É perigoso.” - Tyler estava no meio da estrada e eu estava o observando de perto. Caminhávamos juntos, ás vezes de mãos dadas, às vezes separados...

“Corre, Tyler!” Eu brinquei e Tyler correu. Um carro vermelho passou voando entre nós, bem rente, mas não nos pegou. Nós rimos e continuamos pela estrada, correndo e rindo de algo que eu não entendia.

“Isso vai ser bom. Cuide bem dele.” Tyler disse pra mim, em pensamento, como se fosse uma telepatia. Eu acenei com a cabeça e outro carro passou, desta vez levando Tyler junto com ele.

SONHO

- AH! - Levantei tossindo e assustada. Minha mãe veio prontamente com um copo de água sem que eu precisasse chamá-la. Provavelmente, meu pai estava acompanhando meu sonho junto comigo.

- Está tudo bem, querida? - Minha mãe me perguntou. Eu fiz que não e ela me abraçou com o máximo de força que podia e acariciou meus cabelos.

- Eu sei que muitas vezes as coisas não parecem fáceis. Muitas vezes, parecemos andar pelas estradas sem rumo porque não sabemos onde queremos ir, mas a vida acontece assim. Sei que você pensa que nunca mais vai poder ficar junto de Jacob, porém precisa se lembrar que eu pensava que nunca iria ver seu rosto e hoje vejo uma mulher forte e linda na minha frente a qual tenho orgulho de chamar de filha.

- Mamãe... - Eu chorei, emocionada com o que ela disse e com o fardo pesando nas minhas costas. - Não sou forte. Tento demonstrar que sou, mas na verdade eu quero morrer por conta disso. É como se fosse uma morte lenta.

- Nessie, você precisa entender que pode chorar e se sentir como quiser. Isto não mudar o que nós podemos aguentar. Chorar e admitir que o problema é grande e difícil de resolver não vai mudar nada sobre o que você vai passar. A admissão de sentimentos e da realidade em que estamos vivendo só nos deixa mais forte. É preciso avaliar o que estamos passando, sentir como se fosse uma morte e deixar nos consumir para que possamos saber o que estamos enfrentando.

Minha sábia mãe sempre sabia o que dizer e como dizer. O conforto das palavras dela e do seu colo me levou de volta ao meu sono.


Quando acordei de manhã e tomei meu banho, senti que estava pronta para testar meus poderes nos lobisomens da Reserva Quileute.

- Bom dia, amor. - Jacob apareceu no quarto de hóspedes vestido elegantemente com uma camiseta preta de manga comprida e uma calça bege de um tecido fino. Ele estava mais lindo do que eu me lembrava.

- Bom dia. - Respondi, querendo beijá-lo. Só de saber que aquilo poderia causar-lhe dor, eu recuei e senti vontade de chorar, novamente.


O voo foi tranquilo, exceto que eu me senti enjoada quando passamos por uma turbulência e vomitei. Jacob ficou preocupado, mas acho que era porque eu não tinha tomado café da manhã. Comprei um bagel assim que sai do avião.

Meus pais nos acompanharam nesta viagem, pois queriam ficar do meu lado e também ter informação o tempo todo sobre o nosso progresso – ou não progresso.

Ficaríamos na casa de Jacob, junto com Billy. Não sei porque Jacob não quis ficar em um hotel, mas decidi não questionar. Seu pai já estava em uma idade avançada e talvez Jacob sentisse sua falta. Eu entendia.

- Chegamos. Lar doce lar. - Jacob sorriu ao dizer essas palavras e eu compreendi que aquele era seu verdadeiro lar.

Billy nos abraçou e nos deixou a vontade para desfazer as malas. Jacob já tinha explicado tudo para seu pai e para os outros via telefone, mas mesmo assim Billy nos perguntou se íamos ficar no mesmo quarto, explicando que poderia dormir no quarto de Jacob e deixar a cama de casal para nós. Jacob recusou, fazendo uma careta para seu pai e eu ri.

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