terça-feira, 17 de maio de 2011

O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris: Capítulo 4 - Parte II


'O Diário de Renesmee III - Viagem a Paris' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.

Se quiser ler a sinopse desta fanfic, clique aqui.

É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I e II', se quiser ler clique aqui aqui.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados conforme estamos escrevendo. E poderão ser divididos em partes ou serão postados inteiros, dependendo do tamanho.

Abraços,
Luciana, Anielle e Melissa.

Capítulo 4
O encontro
Narrado por Renesmee

Eram quatro horas da manhã, quando finalmente consegui dormir. A chuva de madrugada me deixou inquieta e eu tive um pesadelo. Não foi qualquer pesadelo, foi assustador e me fez despertar às seis da manhã e tomar um banho quente.


Fui até a cozinha e encontrei Rosalie, ela sorriu quando me viu chegando.

- Oi, querida! – Ela me cumprimentou.

- Oi, tia! – Eu tentei sorrir.

- O que aconteceu? – Perguntou.

- Nada... Só não dormi direito mesmo. – Menti.

- Pensei que iria acordar mais tarde, por isso não fiz seu café da manhã. - Ela resolveu não insistir e mudou de assunto, e era um desculpa evidente: Rosalie era péssima na cozinha, o máximo que ela conseguia fazer eram ovos e bacon para o meu café.

- Ah, tudo bem. Eu mesmo faço. – Resolvi dispensá-la logo, antes que ela me perguntasse mais alguma coisa.

Ela saiu da cozinha, preocupada comigo. Decidi que teria um ataque se ela ligasse para os meus pais contando que eu estava estranha.

Fucei a cozinha inteira e só havia ovos, leite e um pouco de bacon. Eu estava cansada de comer aquilo todo dia. Precisava de algo novo.

Fui até a sala de estar, e encontrei Emmett concentrado em um jogo de basebol.  Era melhor, assim ele não me ouviria.

- Emmett,- Chamei, e ele olhou por alguns segundos para o meu rosto e depois virou para o jogo. - Estou saindo. Vou a uma padaria aqui perto e estou levando o celular comigo, tudo bem?

Ele não respondeu, então aproveitei para correr e pegar meu casaco – reparei que ainda estava chovendo - meu celular e dinheiro o suficiente.



As ruas de Paris pareciam vazias por causa da chuva, ou era o dia que estava realmente estranho. Pensei que talvez não devesse ter saído de casa sozinha, depois de ter um pesadelo tão ruim. Eu havia sonhado que perdia toda a minha família, todos eles. Mas eles não eram mortos no sonho... Só sumiam, como se tivesse me abandonando.

Eu até que me misturava andando entre as pessoas, com o capuz do meu casaco me protegendo da chuva. Cheguei até a padaria e pedi dois donuts, um café com leite com chantilly e um cookie de aveia. Estava tudo uma delícia, sabia que só precisava de um café da manhã com bastante açúcar para melhorar daquele baixo astral.

Sai da padaria e iria voltar para casa. Reparei que enquanto eu andava, alguns garotos olhavam para mim e tentavam até paquerar. Eu ri sozinha, com pena deles. Não teriam nenhuma chance comigo, claro, e pensei o que Jacob faria se estivesse aqui.

Pensar em Jacob me fez lembrar que eu queria falar com ele sozinha, ou seja, sem ninguém ouvindo a nossa conversa. E me parecia uma ótima ideia ligar para ele aqui no meio do caminho.

Peguei meu celular e consegui ligar para Jacob.

- Jake?

- Alô – Sua voz parecia arrastada, acho que o acordei.

- Jake, sou eu. Nessie. – Expliquei, esperando que ele acordasse – de verdade – e falasse comigo.

- Oi, Nessie! – Ele respondeu, entusiasmado. - O que você quer?

Estranho, sua voz estava um pouco alegre e arrastada demais. Não era Jacob no telefone comigo, quer dizer, a voz era a mesma, mas parecia diferente. O que ele estava fazendo?

- Jacob, sou eu: Renesmee. – Eu tentei, de novo.

- Ah, Nessie? – Ele perguntou, reconhecendo. Ufa! – Eu estou meeeio ocupado agora, sabe...

E começou a rir. Que idiota! O que ele estava fazendo comigo?

- Jacob Black, o que você está fazendo? – Eu disse cada palavra, devagar, acho que estava gritando com ele.

Droga! O que estava errado? Será que ele estava com outra garota?

- Eu estou aqui, Renesmee... – Ele suspirou. - Estou aqui esperando por voooocê!

E começou a gargalhar novamente. Comecei a, quando ouvi alguns ruídos, quando Embry atendeu.

- Oi? – Ele disse. - Nessie? É Embry!

- Ah, oi, Embry.- Respondi, de forma seca. - O que houve com Jacob, ele está bem?

- Sim, está. – “Bem até demais”, pensei. - Acho que bebeu um pouquinho.

- Um pouquinho? – Eu perguntei de maneira indignada, gritando. – O que está acontecendo com ele? Meu pai sabe disso? Onde vocês estão?

Disparei em fazer perguntas. Jacob não bebia nunca... Isso não podia estar acontecendo.

- Calma, Nessie! – Ele respondeu. – Está tudo bem. É que nós saímos para ir a um barzinho para comemorar o aniversário de Quil, e Jacob se empolgou com a bebida.

Ah, claro. Fiquei doida! O que estava acontecendo comigo?  

- Olha, Embry... – Bufei. – ESTÁ TUDO BEM PRA MIM! SE ELE QUER BEBER, QUE BEBA! SÓ DIGA A ELE PARA NÃO ME LIGAR MAIS, ENTENDEU? ALIÁS, DIGA ISSO QUANDO ELE ESTIVER SÓBRIO!

Desliguei o telefone com raiva.

Narrado por Melissa

Foi uma ótima idéia ir para Paris! Pude olhar com calma cada loja e trazer todas as roupas que eu queria em um só dia...

A rua estava lotada, e estava chovendo. Eu carregava várias sacolas de uma vez só e ainda bem que eu saí com minhas botas de couro que me protegiam da chuva e ainda eram confortáveis para andar muito. Eu não estava nem aí para o meu cabelo e minha roupa, que começavam a ficar úmidos... Eu não podia pegar um resfriado, essa era uma das vantagens de ser vampira.

No meio da rua, senti seu cheiro antes de vê-la. Ela estava do outro lado da calçada. Seu cheiro era diferente, e intrigante. Não, ela não era um de nós, mas também não era igual a mim. Talvez não fosse única, mas também não era comum. Eu não tinha resposta para nenhuma de minhas perguntas.

Ela parecia ser uma adolescente normal, se não fosse pelo seu cheiro, que estava mais forte por causa da chuva. Ela falava, ou melhor, gritava com alguém no celular... Parecia estar alterada, e eu aproveitei a sua distração para olhar mais de perto.

Atravessei a rua e fui à direção dela, e foi quando ela deu dois malditos passos para trás, e esbarrou em mim. Minhas sacolas caíram na calçada molhada e o celular dela caiu em uma poça d’água.

Droga! Não queria que ela me visse...

Narrado por Renesmee

- Droga! – Gritei, irritada. Maldito dia!

- De- Desculpe. – Me virei para ver em quem eu tinha esbarrado. Era uma garota, parecia um pouco mais velha do que eu.

Bufei e respirei fundo... Ela não era uma garota normal. Era uma vampira. Seria uma Volturi?

- Você... – Eu respirei de novo, com mais atenção desta vez. – Vampira.

Ela não se mostrou surpresa quando eu disse a palavra ‘vampira’, mas parecia querer perguntar algo. Ela me encarava com seus olhos castanhos, quase pretos.

- Quem é você? – Ela perguntou,sua voz saiu meio rouca.

- Renesmee. – Eu disse tão rápido, que talvez ela não tivesse entendido meu nome.

- Ah... – Ela olhou para mim com desdém. Abaixou para pegar suas sacolas, deu uma olhada rápida no meu celular na poça e deu uma risadinha sádica, e foi embora com pressa.

O que aconteceu? Eu estava parada, e não conseguia me mexer. Dei meu primeiro passo, precisava dar o fora dali. Talvez fosse alguma emboscada dos Volturi...

Estava quase chorando quando entrei no elevador, assim que fechei a porta, corri para o quarto da minha tia e chorei como se fosse um bebê no colo dela.

Depois que parei de chorar, minha tia estava olhando preocupada pra mim. Ela perguntou se eu gostaria de contar a ela o que havia acontecido, e eu recusei. Precisava falar com a minha mãe e com meu pai.

Liguei para eles, e contei tudo o que havia acontecido. Menos a parte de Jacob bêbado, eu o amava demais para contar o que ele tinha feito e não queria que meu pai se intrometesse nisso. Primeiro, iríamos conversar... Jacob merecia uma explicação.

Meus pais me ouviram com atenção e depois minha mãe teve um ataque quando soube da vampira que eu tinha encontrado. Meu pai tinha uma visão diferente sobre isso, e disse que se fosse para os Volturi irem atrás de mim, já teriam ido.

Eu concordava com meu pai, a vampira tinha sido uma coincidência mesmo, ou talvez não...

Eles me tranqüilizaram, e eu me senti normal novamente. Agora só me restava três dias em Paris, e eu não queria voltar pra casa e nem ficar mais aqui...

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