quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Diário de Renesmee IV: Capítulo 15 - Parte II

O Diário de Renesmee IV' é a continuação da fanfic ‘O Diário de Renesmee’ 'O Diário de Renesmee II e III', e não tem nenhuma ligação com as mini fanfics ‘Tudo o que você sempre quis saber da Família Cullen’ ‘Emmett ensina travessuras a Nessie’.


É indicado que antes de ler esta fanfic você já tenha lido 'O Diário de Renesmee I''O Diário de Renesmee II' e 'O Diário de Renesmee III'.

Sobre os erros de português : Pedimos desculpas pelos erros de português que encontrarem na fanfic e fazemos o máximo possível para arrumar esses erros. Porém, como ninguém é perfeito, pode ser que ainda tenha alguns erros na fanfic.

Sobre ser lançado um livro com a fanfic: A fanfic é baseada na história da Stephenie Meyer e os direitos autorais são todos dela. Não podemos lançar um livro com a fanfic e não temos intenção nenhuma de fazer isso.

Sobre os capítulos : Os capítulos serão postados por semana, e qualquer imprevisto avisaremos nas redes sociais.

Abraços,
Anielle, Melissa e Dhayane.


Capítulo 15
Testes
Narrado por Renesmee e Tyler



Clique aqui se quiser relembrar o último capítulo

Acordei e me arrumei para sair com minha mãe. Nós iríamos visitar meu avô, e voltaríamos no fim da tarde para a fogueira que aconteceria e que todos iriam participar, exceto meus pais e meu avô. Vesti uma calça jeans e uma blusa de flanela xadrez branco e azul, com uma rasteirinha preta. Prendi meu cabelo em uma trança, e saí.
Como eu estava sem fome ignorei o café da manhã e procurei por Jacob.

- Oi, amor! – Cumprimentei.

- Oi, meu amor! – Respondeu e deu um sorriso. – Bom dia!

- Bom dia!

- Eu vou procurar por Seth. Provavelmente, o novo namorado da Leah aparecerá e se você estiver aqui fale pra ele que ela está com o resto da matilha, pode ser?

- Claro, amor! – Ele se inclinou para me abraçar e travou no último minuto. 

- Eu odeio não poder te tocar!

- Eu também odeio isso! Desculpe! – falei com sinceridade, ele me deu um meio sorriso e saiu.


Minha mãe estava enrolando dizendo que estava se arrumando, mas a verdade é que ela estava adiando porque estava nervosa em reencontrar o vovô Charlie. Não que fizesse tanto tempo assim que eles não se viam, mas ela ficava nervosa por ter algo a esconder dele e não poder ser ela mesma. Fiquei sentada nos degraus da frente da porta da casa de Jacob, esperando minha mãe. Minutos depois, chegou um rapaz alto, porém mais baixo que Jacob e mais alto do que eu. Ele tinha a pele morena bem clara, quase branca, mas ainda sim dourada o suficiente. A boca bem desenhada, cabelo preto e liso, sobrancelhas pretas engrossadas. Uma barba rente cobria seu rosto, deixando-o com uma aparência fofa, mas desleixada. A última coisa que reparei foi nas suas roupas, uma calça jeans escuro e uma blusa preta que destacava seus músculos. E é claro, seus lindos olhos verdes.

- Quem é você? - Perguntou ele a mim, de maneira educada.

- Eu sou Renesmee Black.

- Você é a meia vampira que namora com Jacob Black, certo? - Perguntou ele levantando as sobrancelhas.

- Sim. Eu e Jacob somos casados. E quem é você?

- Me chamam de Alec. Meu nome é Alexandre Amaral.

- Amaral? - Perguntei, estranhando o sobrenome.

- Sim, eu sou brasileiro. Tive alguns problemas com a minha matilha e vim para os Estados Unidos. Conheci Leah assim que chegue e você já deve saber o resto... - Ele sorriu e corou. Eu também sorri ao saber que ele demonstrava gostar de Leah só em falar nela.

- Bem vindo, Alec! - Falei, lembrando de Alec Volturi, porém Alec não parecia nada com um Volturi, nem na aparência e nem na personalidade.

- Renesmee. - Ele me chamou.
- Nessie, por favor! - Interrompi. - Pode me chamar de Nessie!

- Bom, Nessie, você sabe onde Leah está?

- Ela está com a matilha. Jacob me pediu para eu te avisar. - Disse sorrindo.

- Ah, tudo bem. Ouvi dizer que eles tem algo a resolver para a fogueira de hoje à noite. Você virá?

- É claro! - Respondi e o carro da minha mãe chegou.


Ela saiu do carro e eu apresentei Alec a ela.

- Alec, esta é a minha mãe. Bella. Mãe, este é Alec, o namorado da Leah.

- Um prazer, Alec! - Minha mãe acenou com a cabeça.

- O prazer é meu. Bem, nos vemos na fogueira, Nessie. Tenho que ir. - Ele se despediu e voltou para a floresta.

- Vamos, filha? 

- Vamos. - Entrei no carro e seguimos para a casa do meu avô.



No meio do caminho, minha mãe me perguntou como eu estava me sentindo.

- Eu estou bem. Quer dizer, eu quero resolver seja lá o que estiver acontecendo comigo o quanto antes, mas sei que desespero não vai me ajudar em nada.

Ela sorriu e concordou.

Passamos a tarde toda com meu avô e eu e minha mãe até cozinhamos para ele, já que Sue não estava em casa. Ao chegar na antiga casa de Jacob, tomei um banho e vesti uma calça jeans escura seguida de uma blusa preta e uma jaqueta de couro branca. Nos pés, uma sapatilha bege bem confortável. Penteei meu cabelo molhado e o deixei solto, depois fiquei deitada na cama, olhando o celular, até Jake entrar.

- Está pronta, amor? 

- Sim! Estou pronta. - Jacob também estava bem arrumado para uma simples noite na fogueira. Na minha opinião, acho que de tanto andar com os Cullen ele não consegue mais se vestir de maneira simples como antes. Quando eu digo simples, quero dizer vestir somente uma bermuda.



- Me passe o pote com os pães, por favor, Nessie. - A querida Emily me pediu e eu de imediato passei o pote para ela. Estávamos comendo em volta da fogueira com mesinhas e cadeiras de madeira. Era uma sensação aconchegante, exceto quando eu coloquei minha mão no ombro de Jacob, um costume meu, e ele tremeu de susto. Ainda bem que ele estava com um moletom preto com um capuz e uma calça jeans.

- Como estão as coisas? - Emily perguntou. Ela estava abraçada a Sam e os dois pareciam apaixonados do mesmo jeito que eu me lembrava.

- Estamos bem. - Jacob foi breve e Sam levantou uma das sobrancelhas. Ele sabia.

- Bem, obrigada. - Sorri para Emily e me levantei. Esbarrei em Claire. Ela tinha uns dez anos agora e parecia um pouco mais velha. Pensei na possibilidade de ela aparentar uns anos a mais justamente por andar só com adultos.

- Oi, Claire! - Nós abraçamos e ela parecia um pouco confusa. Eu costumava brincar com ela quando eu era uma criança. O tempo passava, e apesar de ela ter nascido primeiro, eu era mais velha.

- Olá, Nessie. Você está muito bonita. - Eu adorava a pureza de um sorriso de uma criança.

- Obrigada. Você também está cada vez mais. - Pisquei pra ela e ela sorriu. Quil estava de olhos na nossa conversa, então ela voltou pra ele e eu fiquei parada sozinha.

Jacob abraçou minha cintura e contou uma piada que eu não prestei atenção. Ele estava feliz por estar com a sua família e parecia uma criança de tanto que ria das idiotices de seus amigos. Até mesmo o novato Alec parecia fazer parte da turma desde sempre e um brilho no olhar de Leah me deixava esperançosa para que as coisas se saíssem bem.



Chegou um momento em que todos sentaram em silêncio em volta da lareira, os meninos cansados de tanto comer e as meninas cansadas porque era tarde. Billy locomoveu sua cadeira ao meio da nossa roda e colocou em jogo uma grande questão.

- Como a maioria sabe, meu filho e Renesmee estão passando por algo de grande peculiaridade. Os toques de Renesmee sempre tiveram o dom de transmitir seus pensamentos, mas há algum tempo, somente em Jacob, eles causam dor e agonia.

A matilha toda olhou para nós e eu corei. Emily, Rachel e Claire pareciam confusas, pois só ficaram sabendo agora.

- Nessie nos abraçou e nos deu apertos de mão quando chegou. - Sam observou. - Talvez devemos averiguar se isto só acontece com os lobisomens.

Me levantei e peguei na mão de Sam. Transmiti alguns pensamentos aleatórios como imagens da praia de La Push. 

- Comigo está tudo normal. - Sam disse.

Eu franzi a testa e olhei para Jacob, ele me deu sinal para ir em frente. O próximo era Quil, sentado perto de Sam, ele me estendeu a mão. Eu fiz o mesmo que fiz com Sam e ele me disse que estava tudo normal com ele também.

Eu me sentei e todos começaram a conversar sobre coisas alheias. Jacob acariciou a minha perna como se fosse um consolo, e eu sorri sem graça.

- Essa coisa de Renesmee e Jacob me lembra uma lenda da minha matilha. Não é o mesmo caso, mas conta a história de dois seres de raças diferente que se envolvem.

Escutei o comentário de Alec com a minha audição vampira. Era feio espionar o que os outros estavam conversando, mas era a única coisa a fazer quando se estava se sentindo sozinha numa festa da fogueira. Me levantei, dizendo a Jacob que iria pegar uma bebida e fui até Alec.

- Alec. - Chamei-o quando ele estava sem Leah, apenas na presença de Billy. - Me conte sobre a lenda.

Tentei parecer desinterresada caso alguém percebesse que eu queria, na verdade, saber se tinha algo em comum comigo e com Jake.

- É apenas uma lenda antiga da minha família, Renesmee.

- Eu gosto de ouvir. - Insisti.

- Tudo bem. - Ele bebeu um gole de sua bebida e continuou. - A lenda é sobre um amor que destruiu uma matilha inteira e acabou em tragédia. Um garoto servo da lua, um lobisomem, se apaixona por uma garota vampira. - Ao ouvir isso, meu corpo se arrepiou e ninguém além de mim notou que esta lenda poderia ter muito mais em comum conosco do que todos poderiam imaginar.

- Em uma época, os lobisomens quase foram extintos, pois os vampiros os caçavam e os matavam. Por conta disso, eles se reuniram em grandes matilhas na América do Sul e passaram a viver juntos. Assim, o número de lobos cresceu e se escondeu e a caça se tornava cada vez mais difícil para os vampiros. Os lobos tentavam não entrar em guerra com os escravos do sol, pois o líder da matilha era um homem paciente e bondoso. Ele sabia lidar com todos os problemas, porém seu filho e herdeiro da posição de alfa se apaixonou por uma escrava do sol, por sua inimiga. Eles passaram a se encontrar em segredo e ninguém desconfiava do que acontecia. A garota tirava informações do pobre coitado apaixonado. Até que um dia os vampiros invadiram o local onde a matilha vivia, mataram quase todos os lobisomens e alguns conseguiram sair vivos, inclusive o menino, a pedido de sua amada. O menino foi levado para viver com vampiros, mas não conseguia mais amar a garota. Cada vez que ela o tocava, ele se lembrava da morte de seus companheiros e de seu pai. Frustada com o que tinha acontecido, ela o matou em uma noite de sono. 

Percebi que todos estavam ouvindo ao redor de Alec, eu e Billy. Jacob estava ao meu lado. Eu estava tão concentrada na história que nem percebi.

- Desde então, os lobisomens entraram em acordo que um servo da lua e um escravo do sol nunca podem se envolver. Os sentimentos de um servo da lua deve ser ligados aos seus companheiros e aos humanos, caso ocorra um imprinting. Meu avô quando conta esta história diz que o universo impede que alguns tipos de romance como este aconteça para manter o equilíbrio.

Ao escutar as palavras de Alec, um frio percorreu minha espinha e eu senti as lágrimas nos meus olhos. Eu me levantei e saí correndo, sentindo os olhares nas minhas costas e a voz de Jacob contradizendo Alec e afirmando que ele havia sofrido um imprinting por mim.


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4 comentários:

  1. Amei!!!!♥Meus Parabens!!!
    Quando sai o proximo capitulo????

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    Respostas
    1. Obrigada, Amanda!! <3

      O próximo está quase pronto, só falta a autorização para postar :) Você nos acompanha pelo facebook? Sempre avisamos por lá, assim que sai um novo capítulo!

      Beijos

      Excluir
  2. Incrivel.amo essa fanfic!

    ResponderExcluir

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